BLOG DO DR. FREDERICO CHATEAUBRIAND

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Creme dental infantil não é eficiente contra cáries


Novo estudo da Unicamp mostra que o creme dental para crianças, com baixa concentração de flúor, não previne cáries nem a fluorose. Veja o que você deve fazer :

Pode ser de tutti-fruti, de cereja ou de uva. As opções de pastas de dentes para crianças são muitas e a grande vantagem do creme dental infantil, segundo especialistas, é a baixa concentração de flúor. Até os 3 anos, a criança não sabe cuspir ou bochechar e acaba engolindo mais flúor do que o recomendado. Em excesso, essa substância causa fluorose, problema que afeta o esmalte e produz manchas nos dentes. Em casos mais graves, os dentes ficam porosos e amarronzados. Mas um novo estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) coloca em xeque a eficácia do creme dental para crianças. Ele revela que a baixa concentração de flúor não é tão eficiente contra as cáries. Pior: também podem não evitar a fluorose. Segundo Altair Cury, professor da Universidade de Odontologia de Piracicaba e um dos orientadores do estudo, a fluorose não é causada pela concentração do flúor no creme dental, mas pela ingestão de uma grande quantidade do produto. Para diminuir o risco de fluorose e evitar cáries, diz o estudo, as crianças deveria usar o creme dental convencional em pouca quantidade – semelhante a um grão de arroz. Seria essa a medida mais segura, mesmo? Para a odontopediatra Carmem Silvia, da clínica Amai (SP), não. Ela afirma que existem outras formas de evitar cáries e, por isso, crianças menores de 3 anos devem permanecer usando pastas sem flúor. Embora ele seja o principal vilão para o surgimento da fluorose, não é o único produto que traz flúor em sua composição. A água e alguns alimentos também podem conter a substância. “Por isso, se os pais puderem evitar o produto, melhor”, completa Carmem. Na dúvida, converse com o odontopediatra do seu filho e veja o que é melhor para a criança. Prevenção de cáries Para prevenir o aparecimento de cáries nos dentes de seu filho, comece com os cuidados logo após o nascimento. Nos recém-nascidos, o ideal é passar uma gaze ou fralda umedecida com água filtrada por toda a boca, limpando gengiva, bochechas e língua para remover os resíduos do leite. A partir do 6º mês, quando costumam aparecer os primeiros dentes, você pode começar a usar uma dedeira. A escovação começa a partir do primeiro ano com uma escova macia. Evite a mamadeira noturna e controle a alimentação do seu filho. Balas, doces, iogurtes e refrigerantes são inimigos da boa higiene bucal. Incentive a limpeza após cada refeição.

Fonte: site revista crescer

terça-feira, 11 de maio de 2010

8 cuidados antes de medicar seu filho

Seu filho está doente e você acha que é o mesmo problema da última vez, quando o remédio indicado pelo médico funcionou. Por que não repeti-lo? A vontade de resolver o caso logo para que ele fique bem é grande, mas a automedicação pode piorar a situação. Além disso, crianças são mais suscetíveis a reações adversas. Veja os cuidados ao medicá-las.
Por Thais Lazzeri

1. Ácido acetilsalicílico
Não dê sem consultar o pediatra. Ele potencializa hemorragias em casos de doenças, como um tipo de varicela e outro de dengue. Portadores da síndrome de Reye, distúrbio que causa danos no cérebro e no fígado, têm intolerância ao ácido. E fique atento: alguns remédios têm a substância na composição.
2. Contra enjoos
Alguns remédios agem no sistema nervoso central e podem causar desde sonolência até hiperagitação. Se seu filho tiver náuseas, converse com o médico.
3. Para a gripe
A maioria dos antigripais não é liberada para menores de 6 anos. Podem provocar dores estomacais, convulsão e aumentar os batimentos cardíacos. Alguns têm ácido acetilsalicílico. Só use com orientação especializada.
4. Anti-inflamatório e antibiótico
Na última vez que seu filho teve inflamação de ouvido, o médico indicou um remédio que foi tiro e queda. Agora, eles está com o mesmo problema e você quer usá-lo de novo? De jeito nenhum. A dose pode não ser a mesma – e a doença pode ser outra também.
5. Validade vencida
Jogue no lixo os medicamentos fora do prazo de validade, afinal o efeito não será o mesmo e ele pode prejudicar a criança. Se for usar um remédio e notar que a aparência está diferente (como mudança de cor), desista – mesmo se for novo. Contate o serviço de atendimento da indústria farmacêutica e esclareça as dúvidas.
6. Pode ser diluído?
Essa é uma das perguntas que você precisa fazer para o pediatra antes de deixar o consultório. Alguns medicamentos podem ser diluídos em água ou leite; outros, amassados; e alguns, cortados ao meio. 7. O que deu certo para outra pessoa Não é porque uma criança melhorou tomando um remédio que vai ser assim com a sua. Ao contrário, pode piorar a saúde dela, já que o tratamento certo para a doença que ela tem vai ser tardio.
8. Medicina alternativa
Consulte o médico sobre o uso correto dos medicamentos fitoterápicos, porque alguns, sem prescrição específica, podem causar reações, como alergias e pressão alta. O fato de serem naturais ou derivados de plantas não garante a segurança total dos produtos.
Fontes: Márcia Carvalho Mallozi, coordenadora do ambulatório de alergia pediátrica da Universidade Federal de São Paulo, e Ricardo Lopes Pontes, pediatra da Santa Casa São José (RJ)

CUIDADO COM A CÁRIE DE MAMADEIRA

Mamada noturna e higiene insuficiente causam o problema.
Você faz a higiene bucal de seu filho sempre depois das refeições. Mas, durante a madrugada, dá um chá adoçado e volta a dormir sem fazer a higiene da boca. O resultado pode ser cárie nos dentes. "É a chamada cárie de mamadeira, o tipo mais comum em crianças até 2 anos. Está associada ao hábito de a criança adormecer tomando líquidos açucarados ou usar chupetas com mel ou xaropes", explica o odontopediatra Daniel Korytnicki. O costume favorece a cárie porque, quando a criança dorme, a salivação diminui, reduzindo-se a proteção natural que ela exerce sobre os dentes. "Nessa hora, as bactérias utilizam o açúcar para produzir ácidos que rapidamente destroem a superfície dos dentes", esclarece o especialista.
Manchas
O primeiro sinal da cárie de mamadeira é o aparecimento de manchas esbranquiçadas e opacas nos dentes, segundo a odontopediatra Doris Rocha Ruiz. "Se a cárie é detectada nessa fase, pode ser revertida com a aplicação de flúor. Daí a importância das visitas frequentes ao odontopediatra", alerta a dentista, acrescentando que a cárie pode evoluir para uma infecção no dente, formando um abscesso, e afetar a formação da dentição permanente ou até levar doenças ao restante do organismo.
Um bebê pode ser mais suscetível a cáries do que outro, o que também conta para o aparecimento do problema, mas bons hábitos são decisivos para evitá-las."Dificilmente a criança que tem boa higiene bucal terá uma cárie por ter adormecido eventualmente com a mamadeira na boca", explica a odontopediatra. O problema é a situação não ser eventual, ou seja, seu filho acordar todas as noites com fome. Aí, há algo errado. É preciso checar se essa criança está se alimentando bem durante o dia ou se há desconforto, como frio ou fralda molhada, em vez de tentar logo acalmá-la oferecendo-lhe leite à noite
Limpeza
Antes do aparecimento dos dentes, o ideal é que as gengivas do bebê sejam limpas com gaze ou fralda limpa umedecida em água filtrada. Assim que nascerem, devem ser escovados com pasta de dente sem flúor, após as refeições principais e antes de dormir.Em último caso, se a criança adormeceu tomando leite ou suco, deve-se oferecer a ela uma mamadeira com água para limpar um pouco a região.
Proteção
- Se o seu filho precisa da sucção para adormecer, não lhe dê nessa hora mamadeira com qualquer outro líquido que não seja água.
- Evite usar a mamadeira para confortar o bebê. Para que ele vá deixando o hábito de acalmar-se sugando, comece a ensiná-lo a beber no copo ou na caneca por volta do primeiro aniversário.
- Jamais mergulhe a chupeta do bebê em mel ou líquidos açucarados.
- Evite adicionar açúcar aos alimentos de seu filho.
- Visite um odontopediatra assim que os primeiros dentes de leite irromperem na boca do bebê.
Fonte: revista crescer

AUTOMEDICAÇÃO COM ANTIBIÓTICOS

ATITUDE PERIGOSA QUE AUMENTA A RESISTÊNCIA DAS BACTÉRIAS.
Estudo mostra que em anos o meningococo está mais potente.


Automedicação não é só perigosa para você e seus filhos. Ela também pode prejudicar o efeito das medicações sobre as doenças. Um estudo realizado pelo Instituto Adolfo Lutz mostrou que o principal agente causador de meningite bacteriana -- Neisseria Meninigitidis (meningococo) -- aumentou sua resistência a antibióticos nos últimos dois anos. Segundo o Instituto, antibióticos como penicilina e ampicilina (pesquisados neste estudo) ainda podem ser usados no tratamento de meningites causadas por bactérias, mas são necessárias doses maiores para combater a doença. Para Maria Cecília Outeiro Gorla, pesquisadora do Instituto e uma das responsáveis pelo estudo, esse quadro deve-se ao uso desnecessário ou incorreto de antimicrobianos. E como isso acontece? “Há pessoas que têm a bactéria meningoco na garganta, mas não apresentam a doença. Se por algum motivo ela resolve comprar um antibiótico por conta própria, mexe com aquela bactéria, que, ao entrar em contato com a medicação, “aprende” a ficar resistente”, diz Orlando Conceição, infectologista do Hospital São Luiz (SP). Assim, se você transmitir essa bactéria para alguém, ela chegará ao organismo dessa pessoa de uma maneira mais potente. Isso sem contar ainda os efeitos colaterais. O uso indiscriminado de antibióticos diminui as defesas do organismo. “No trato gastrointestinal, há bactérias que ‘ajudam’ no metabolismo. E a medicação pode matar parte delas, provocando diarreias, por exemplo”, afirma Orlando. A Anvisa já se manifestou a respeito da compra de antibióticos sem receita médica. Porém, segundo a assessoria de imprensa, o objetivo de controlar a venda dessa medicação ainda está em discussão. “Não existe uma ação concreta.”
Vacinação
Algumas vacinas protegem contra a meningite, como é o caso daquelas contra as bactérias hemófilo (aplicada aos 2 meses, aos 4, aos 5 e reforço aos 15 meses), pneumococo e meningococo C (Neisseria Meninigitidis) - sendo que há outros grupos de meningococo e não existem imunizantes para eles. Porém, somente a primeira faz parte do calendário de imunização do Ministério da Saúde.
As demais são encontradas em clínicas particulares de vacinação. A antipneumocócica custa, em média, R$ 250 cada dose (a criança deve tomar aos 2 meses, 4, 6 e reforço com 1 ano), e a antimeningocócia custa, em média, R$ 165 cada dose (a criança toma três: aos 3 meses, aos 5 e com 1 ano)

Caminho alternativo
Já que a resistência aos antibióticos é um problema, a ciência tem feito sua parte em busca de formas alternativas para atacar as bactérias que causam doenças. E a chave para isso pode estar no metabolismo desses microorganismos. Os antibióticos atuam inibindo a produção de compostos essenciais para as bactérias. Mas aquelas que já estão resistentes têm conseguido outras formas para obter essas substâncias. Pesquisadores da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, desvendaram uma etapa final do metabolismo da bactéria E.coli que indica um caminho para novos medicamentos entrarem em ação. Com essas informações em mãos, pesquisadores poderão desenvolver substâncias específicas que bloqueiem a etapa identificada e impeçam a sobrevivência desses microorganismos no nosso corpo.
Fontes: Marcos Antonio Cirillo, infectologista do Hospital Santa Catarina (SP); Orlando Conceição, infectologista do Hospital São Luiz (SP); A Saúde de Nossos Filhos - Hospital Irsraelita Albert Einstein

domingo, 9 de maio de 2010

MÃE

Palavra pequena, mas com significado infinito, pois quer dizer

Amor, Dedicação, Renúncia a Si Própria, Força e Sabedoria.

Mãe não é só dar a luz e sim, participar da vida de seus frutos,

gerados ou criados.

OBRIGADO POR TERMOS VOCÊ MÃE!
FELIZ E ABENÇOADO DIA!!!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Tem lugar na escola
A criança com síndrome de Down pode ser alfabetizada em escola regular. Só precisa de estímulo desde cedo e do apoio dos pais e professores.

Para poder trabalhar, a administradora Neide Maturana, de São Paulo, precisou logo procurar escola para o casal de filhos. No caso do menino, Victor, que tem a síndrome de Down, a busca foi mais complicada. Na primeira escola, Neide se apresentou apenas na companhia da filha, que não tem a deficiência, e perguntou se aceitavam crianças excepcionais. Imaginando que a cliente esperava uma resposta negativa, a atendente explicou: "Fique tranqüila! Aqui não aceitamos crianças excepcionais". Só na terceira escola procurada, o Externato Gente Miúda, Neide ouviu o que queria: "No momento, não temos nenhuma. Mas aceitamos, sim".
Bons estímulos
Victor entrou na escola aos 2 anos de idade. Os benefícios começaram logo. "A criança Down tem o corpo mais molinho e meu filho era muito inseguro para andar. A convivência com outras crianças representou um estímulo imediato. Ele as via correr e queria acompanhá-las. Em 15 dias, já estava andando", conta Neide. Cada obstáculo enfrentado pelo menino na aprendizagem significou um desafio para a escola, que tinha de se adaptar às necessidades de seu aluno especial. Quando estava concluindo o Jardim I, por exemplo, Victor foi avaliado e a escola decidiu que ele não deveria passar para o Jardim II. No ano seguinte, o menino percebeu que não estava com os mesmos coleguinhas e se ressentiu. "Victor perdeu o estímulo para aprender. Conversamos com a direção da escola e vimos que a melhor solução era colocar o Victor novamente com a antiga turma. Aí ele voltou a se entusiasmar", conta Neide.
Alfabetização
Na pré-escola, a dificuldade do garoto era acompanhar as atividades do livro didático. A professora decidiu continuar usando o livro da série anterior para trabalhar com ele. "Victor notou que seu livro era diferente dos demais, não gostou e tornou a ficar desestimulado", lembra Neide. A saída da escola foi adaptar o material didático para Victor. O conteúdo era o mesmo, mas com ele a professora abordava os assuntos de outra maneira, reforçando o que ele era capaz de acompanhar. Hoje Victor tem 8 anos e está na 1a série. Ainda não sabe ler nem escrever como seus colegas de turma, mas está a caminho: já reconhece seu nome, as vogais e os números, o que os pais e professores consideram uma grande conquista. Há mais de uma década, acreditava-se que era impossível alfabetizar portadores da síndrome. "Hoje se sabe que grande parte dessas crianças pode ser alfabetizada, sim", explica a educadora Rita de Cássia Cardoso Carvalho, coordenadora da área educacional da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo (Apae-SP).
Incluir é o desafio
O percurso de Victor teria sido outro sem o incentivo da mãe em casa, orientando-o em suas tarefas e mantendo a escola informada sobre cada dificuldade e cada avanço. A dedicação da professora e o apoio dos colegas também têm sido fundamentais. "Não podemos esperar para ver o que a criança especial pode oferecer. Temos de estimulá-la e mostrar que ela pode mais. E ela própria dá as dicas para isso. A criança Down tem consciência de suas limitações e é questionadora. Por isso pode progredir", diz Maria Emília Morais Curopos, professora de Victor. A postura da professora e dos pais de Victor são resultado de um projeto que a Apae-SP desenvolve há três anos, buscando a inclusão da criança Down na escola regular. A instituição capacita educadores, orienta pais e acompanha as crianças com a síndrome em 80 escolas regulares da Grande São Paulo. O Externato Gente Miúda é uma delas, uma pequena amostra de que é possível vencer o grande desafio da inclusão. A dificuldade ou o avanço da criança dão as dicas de como fazê-la progredir.
Estimulação precoce prepara para o ensino
Desde o nascimento, a criança com síndrome de Down precisa de estímulos especiais voltados para seu desenvolvimento motor, cognitivo e de linguagem, e para sua sociabilização. É a estimulação precoce que pode facilitar sua inclusão na escola regular. Independência O Setor de Estimulação Precoce da Apae-SP trabalha com crianças de zero a 5 anos. "Quanto mais cedo começarem os estímulos, maiores serão os ganhos", afirma a coordenadora do serviço, Marylande Franco. Os pais participam do atendimento para dar continuidade à estimulação da criança em casa. "Eles precisam incentivar o filho a ser independente, e esse processo tem início com a própria aceitação da criança por seus pais, logo após o nascimento", diz Marylande, apontando as áreas que participam do trabalho de estimulação.
Postura: A criança Down tem flacidez muscular e precisa ser estimulada com fisioterapia. São aplicados exercícios para a postura, como firmar a cabeça, rolar, engatinhar e andar.
Linguagem: Na área de fonoaudiologia, trabalha-se o desenvolvimento da linguagem em várias etapas, estimulando a musculatura da boca e da face. Orienta-se a alimentação da criança, o uso de chupeta e de bico ortodôntico, entre outros.
Habilidades: Com terapia ocupacional, a criança Down treina a musculatura dos membros superiores. O objetivo é ajudá-la a conquistar independência nos cuidados pessoais, como alimentação e higiene.
Sociabilização Com o auxílio de brinquedos e jogos pedagógicos, são trabalhadas a inteligência e as sensações da criança. As brincadeiras ajudam a transmitir o aprendizado.
Apoio e orientação: - Apae-SP São Paulo, SP, (11) 5080-7000. - Federação Nacional das Apaes Brasília, DF (reúne cerca de 1.800 Apaes de todo o país), (61) 224-9922. - Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, Brasília, DF (reúne 60 entidades), (61) 347-5575. - Associação Síndrome de Down Natal, RN, (84) 201-8141 - Família Down Belo Horizonte, MG, (31) 3222-7688 e 3222-7695. - Família Alagoana Down Maceió, AL, (82) 326-3522. - Associação Reviver Down Curitiba, PR, (41) 223-5364. - Fundação Síndrome de Down Campinas, SP, (19) 3289-2818. - Ser Down Salvador, BA,(71) 345-2996 e 347-2424.
Fonte: revista crescer

terça-feira, 4 de maio de 2010

PROJETO - DIAGNÓSTICO PRECOCE DA DISLEXIA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS

Dislexia é uma específica dificuldade de aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculo Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social. Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva. Dificuldades no aprendizado da leitura, em diferentes graus, é característica evidenciada em cerca de 80% dos disléxicos. Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente...
Fonte: http://www.dislexia.com.br/oquee.html
Este meu Projeto cria nas Escolas Municipais um Programa Especial de Diagnóstico da Dislexia.
Este trabalho será realizado através da avaliação de Fonoaudiologia e Psicopedagogia com os alunos da pré-escola e do primeiro ciclo do ensino fundamental - 1° ao 5° ano. Quando se fizer necessário para conclusão de diagnóstico - confirmação ou exclusão, poderá ser solicitada avaliação de outro profissional de saúde: neurologista, oftalmologista, etc. O Projeto também prevê que o Poder Executivo terá obrigação de prover acesso à essas especialidades em curto prazo, afim de não prejudicar o diagnóstico e o tratamento necessário.
O Projeto prevê, ainda, que o Poder Executivo deverá garantir o acompanhamento profissional e fornecimento dos medicamentos necessários para o tratamento das crianças diagnosticadas com dislexia.
Esse projeto é de extrema importãncia, pois quanto mais cedo o diagnóstico for feito, melhor será o desenvolvimento escolar, emocional e, futuramente, profissional dessa criança.
Damos aqui o exemplo de famosos disléxicos, com o intuito de demonstrar que a dislexia não deve impede o crescimento profissional: Ághata Christie (escritora), Charles Darwin (cientista), George Washington (1º presidente dos Estados Unidos), Leonardo Da Vinci (artista e inventor), Walt Disney (fundador dos estúdios Disney), Tom Cruise (ator), Robin Williams (ator), Winston Churchill (primeiro-ministro britânico), entre tantos outros. Para isso, basta que o disléxico tenha oportunidade de ter tratamento adequado para o seu desenvolvimento.