BLOG DO DR. FREDERICO CHATEAUBRIAND

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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Aumenta o número de adoções tardias no Brasil

Quem pensa em adoção logo imagina levar um bebê bem pequeno para casa. Mas para muitas famílias a realidade é bem diferente. Uma pesquisa feita pela psicóloga Lídia Weber mostrou que o número de adoções de crianças maiores de 2 anos está aumentando. Em um estudo feito no ano passado com 736 famílias por adoção, a especialista concluiu que 30% de todos os processos são de adoções tardias.



Há 30 anos, elas representavam apenas 8%. “Houve uma mudança clara na mentalidade dos adotantes e agora estamos seguindo o exemplo dos países desenvolvidos, em que adotar crianças maiores é mais comum”, afirma Lídia, pesquisadora do tema há 20 anos e autora de Pais e Filhos por Adoção no Brasil (Ed. Juruá).



Os números do Cadastro Nacional de Adoção – criado em 2008 para reunir os dados de interessados em adotar e crianças disponíveis – mostram que nos últimos 3 anos, cerca de 1 mil crianças foram adotadas no Brasil, mas não há dados oficiais que contabilizem a adoção tardia. Mesmo assim, o Conselho Nacional de Justiça confirma que essa procura realmente aumentou. “Hoje existem mais interessados em adoção tardia, o que é um fator muito positivo. As pessoas têm uma consciência maior de que a idade não é tão importante para o sucesso da adoção. Em muitos casos, as crianças de 6 a 8 anos aproveitam muito bem essa oportunidade, porque já compreendem melhor o rompimento dos vínculos”, afirma Nicolau Lupianhes, juiz auxiliar do Conselho Nacional de Justiça.



Uma medida que vai favorecer essa situação é a Lei de Adoção Tardia, que prevê licença-maternidade de quatro meses para quem adotar crianças maiores de 1 ano e está em tramitação na Câmara dos Deputados.



Por enquanto, a maioria dos interessados quer adotar crianças de 1 a 3 anos e o perfil mais procurado são meninas brancas com menos de 4 anos, não portadoras de nenhuma doença e não integrante de grupo de irmãos. É por isso que, apesar de existirem mais de 28 mil pretendentes e pouco mais de 5 mil crianças disponíveis, muitas continuam sem um lar.


Entenda o processo de adoção

Se você está pensando em adotar, existem algumas etapas a serem seguidas. Primeiro, é preciso ir até a Vara da Infância e Juventude mais próxima à sua casa e dar entrada ao procedimento de habilitação para a adoção. O interessado deve levar seus documentos pessoais, comprovante de endereço, atestado de sanidade física e mental, e então dizer o perfil da criança que deseja adotar.



Depois, ele será entrevistado por psicólogos e assistentes sociais, que vão declarar se ele está apto ou não para iniciar o processo de adoção. Também será necessário passar por um curso preparatório, cujo tempo de duração varia de acordo com cada Vara da Infância. Por fim, o pretendente entra no Cadastro Nacional de Adoção e aguarda pela criança. O tempo de espera varia muito, mas quanto menor o nível de exigência, mais rápido é o processo.



O caminho não é simples e exige dedicação e preparo. “A adoção é tão importante quanto a filiação genética, mas existem diferenças. A principal delas é a espera, que pode ser grande ou pequena, e sempre causa angústia”, diz a psicóloga Lídia Weber). Uma boa forma de diminuir a ansiedade durante esse período é fazer um diário. O registro também poderá servir de recordação e até ajudar a criança quando ela crescer e quiser saber mais sobre o seu passado. Conversar com outras pessoas que estão passando pelo mesmo e frequentar grupos de apoio à adoção também são formas de lidar com a angústia e as dúvidas que com certeza vão surgir.



quarta-feira, 30 de maio de 2012

MÉDICOS SALVAM RECÉM-NASCIDO COM CÂNCER

Médicos salvam recém-nascido com câncer

A doença foi identificada 15 minutos depois do parto


Médicos salvam recém-nascido com câncer

Evan e os pais, Lorraine e Scott



O problema não foi diagnosticado até que ele nascesse e uma enfermeira identificasse uma anormalidade na barriga do bebê. Evan realizou alguns exames e o problema foi confirmado duas horas depois do parto.



A mãe de Evan, Lorraine, contou ao Daily Mail que os médicos não sabiam nem como tratar o câncer em um bebê tão pequeno. “Achamos que ele fosse morrer. Pensava que os médicos nos diriam para aproveitar os momentos de Evan enquanto ele ainda estava vivo. Mas no final os médicos puderam ajudar e fiquei muito feliz”.



O menino foi transferido de hospital e começou o tratamento quimioterápico com 12 dias de vida. Foram sete sessões até que o tumor diminuísse. O menino ainda passou por um procedimento cirúrgico para retirar a vesícula biliar e uma parte do fígado.



As sessões de quimioterapia de Evan já acabaram e ele está saudável, apenas usando uma sonda para se alimentar. Agora, os médicos irão acompanhar o menino até os 5 anos, para então ele ser considerado totalmente curado.



fonte: Pais e Filhos

5 erros que os pais cometem na hora de educar - Será que você faz isso?

Depois de muito conversar, você dá o ultimato ao seu filho: “vista-se ou nós vamos ficar em casa”. Ele sequer olha para você e não levanta do sofá. “Ok, nós vamos ficar em casa”. Não é verdade, mas você não sabe mais o que fazer para que seu filho coloque a roupa.




Calma! Educar é muito difícil, cansativo e todos sabem dos seus esforços para fazer o melhor. Entre uma conversa e outra, porém, pode escapar uma mentira antes de perder a paciência, sem que você  perceba. Leia e veja como corrigir:

ERRO 1: Mentir

“Esse carro só liga quando todos os passageiros estiverem com o cinto. Só falta você colocar o seu”. Quantas vezes, você já se pegou mentindo para o seu filho para conseguir que ele faça algo que você deseja? Pode ser mentira ou chantagem, não importa. A relação entre filhos e pais deve ser o mais clara possível. Como ele vai confiar se você mente? “E não importa o quanto essa mentira seja insignificante, toda vez que você mente, você perde a chance de conversar abertamente”, diz a psicoterapeuta Teresa Bonumá, de São Paulo.



COMO CORRIGIR: Troque a mentira pela conversa. Seja objetivo e explique a situação em detalhes para a criança entender. Em vez de dizer que o carro só liga se o seu filho colocar o cinto, peça para ele colocar o cinto, porque só assim, vocês podem transitar com segurança.





ERRO 2: Ameaçar e não cumprir

Quem escolhe esse caminho, já sabe: da próxima vez que usar a mesma tática, seu filho não vai ouvi-la. Os exemplos são muitos: “se você não parar de jogar areia, vou tirar os seus brinquedos” ou “se você não me obedecer, vai ficar sem televisão”. Quando ele perceber que mesmo sem parar de jogar areia, os brinquedos continuam ali, não vai nem ligar quando você fizer o mesmo em uma próxima situação.



COMO CORRIGIR: Em vez de ameaçar, avise o seu filho. Se ele persistir, tome alguma atitude imediatamente. Da próxima vez que isso acontecer, apenas o lembre do que aconteceu: “lembra que você ficou sem os brinquedos da última vez que jogou areia? Espero que isso não se repita, combinado?”



ERRO 3: Desautorizar o pai (ou a mãe) na frente das crianças

Após aquela arte que seu filho aprontou, seu marido decide colocá-lo de castigo. Durante a conversa entre eles, você se intromete, dizendo que basta uma conversa. O mesmo pode acontecer na hora de decidir o valor da mesada, o horário de buscá-lo na festa e assim por diante. Ao questionar a decisão do seu companheiro, você diminui a autoridade dele perante as crianças.



COMO CORRIGIR: O melhor é sempre conversar antes de tomar a decisão. Se não for possível, não discuta na frente do seu filho. Espere para falar com o pai depois.



ERRO 4: Comentar os defeitos do parceiro com seu filho

“Seu pai é tão pão duro. Ele nunca vai comprar esse brinquedo para você”, “Nossa, sua mãe é muito atrapalhada, não consegue organizar as coisas”. Conversar sobre as falhas do seu parceiro com seu filho é tentador porque é ele que está no dia a dia ao seu lado, vivendo as mesmas situações. Mas não é um bom exemplo a ser dado. Em primeiro lugar, a atitude mostra desconsideração pelo pai (ou mãe) da criança. E, pior ainda, ela pode entender que pode fazer isso com qualquer pessoa também.



COMO CORRIGIR: O comentário pode ser feito, mas na frente da pessoa para que ela possa se defender e assimilar a dica. Ah, e isso até pode virar uma brincadeira.



ERRO 5: Quebrar as regras

Seu filho já sabe que não pode comer assistindo TV. Mas, um belo dia, você está almoçando às pressas e liga a televisão. Rapidamente, seu filho chama a sua atenção. Para tentar escapar, você inventa uma desculpa e diz que você pode fazer isso, mas ele não.



COMO CORRIGIR: Não tem jeito! O seu exemplo é a melhor solução. É ele que vai inspirar o seu filho a ser uma pessoa melhor.

FONTE: Revista Crescer


segunda-feira, 28 de maio de 2012

VACINAÇÃO CONTRA GRIPE FOI PRORROGADA

O Ministério da Saúde prorrogou para 1º de junho o encerramento da 14ª Campanha de Vacinação contra Gripe. O prazo foi ampliado em uma semana, já que terminaria nesta sexta-feira (25), para possibilitar que mais pessoas sejam imunizadas contra a doença.




De acordo com o governo, até esta quinta-feira (24) 15,8 milhões de brasileiros foram vacinados, o equivalente a 65,5% da meta da campanha, que pretende atingir 24,2 milhões de pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, crianças que tenham entre seis meses de vida e dois anos, além de gestantes e indígenas.



Dos que já receberam a vacina, os idosos são maioria (10,7 milhões). A dose trivalente imuniza contra gripes sazonais e a influenza A (H1N1), popularmente conhecida como "gripe suína", e é distribuída gratuitamente nos 34 mil postos de saúde de todo o país



A mesma vacina também pode ser encontrada em laboratórios particulares, onde podem recorrer as pessoas fora do grupo priorizado pela campanha. Nestes locais, a vacina pode ter grande variação de preço, de R$ 50 a R$ 119.



Abaixo, tire suas dúvidas sobre a vacina e sobre gripe com informações do Ministério da Saúde e da coordenadora de imunizações da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Helena Sato.



1) Contra quais gripes a vacina protege?

Para 2012, a vacina influenza é trivalente. Isto é, composta por três vírus inativados: vírus similar ao vírus influenza A (H1N1), vírus similar ao vírus influenza A (H3N2) e vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane. Ela protege contra as formas mais comuns da gripe nesta temporada e contra o vírus da gripe A (conhecida popularmente como "gripe suína").



2) Quem deve tomar a vacina?

Na Campanha Nacional de Vacinação de 2012, a vacina contra gripe estará disponível gratuitamente para:

- pessoas acima de 60 anos;

- crianças de 6 meses a menores de 2 anos;

- gestantes

- trabalhadores das unidades de saúde que fazem atendimento aos pacientes com o vírus da gripe;

- indígenas;

- detentos;

- pacientes com doenças crônicas e imunodeprimidos que apresentarem receita médica em qualquer posto de saúde.



3) Por que o Ministério da Saúde priorizou esses grupos?

Estudos indicam que alguns grupos da população, principalmente idosos, grávidas e crianças pequenas, correm mais risco de ter complicações em decorrência da gripe, como uma pneumonia, e morrer pela doença.



4) Onde será realizada a vacinação?

Em 65 mil postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) espalhados pelo país. Estes postos estão situados em Unidades Básicas de Saúde.



5) Quem se vacinou no ano passado, precisa se vacinar de novo?

Sim, já que a imunidade contra a gripe dura até um ano após tomar a vacina. E também porque a sua composição é feita conforme os vírus que circularam no ano anterior.



6) O que é influenza?

A "influenza" é o nome científico do vírus da gripe. É uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de alta transmissão, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, comuns no outono e inverno.



7) Gripe e resfriado são a mesma coisa?

Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelos vírus Influenza (tipos A, B e C). O resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado pelo Rhinovírus (com seus vários tipos), sendo que a transmissão entre as pessoas se dá através das vias respiratórias.

Os sintomas da gripe muitas vezes são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores, com congestão nasal, coriza, tosse, rouquidão, febre variável, mal-estar, dor no corpo e na cabeça. Mas, enquanto a gripe deixa a pessoa de cama, geralmente o resfriado não passa de tosse e coriza. A vacina não protege contra resfriados.



8) Quais os meios de transmissão dos vírus da gripe e do resfriado?

A transmissão ocorre quando as secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada são transmitidas para outra por meio da fala, da tosse, do espirro ou pelo toque, levando o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz do receptor.



9) A vacina contra gripe imuniza contra resfriado?

Não. A vacina influenza protege contra os vírus da Influenza que estão circulando no país e pode mudar a cada ano.



10) A vacina tem alguma contraindicação?

A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo, isto é, entre aqueles que já apresentaram forte reação alérgica pelo menos duas horas depois de comer ovo. Esse tipo de alergia é bastante rara. A vacina também é contraindicada a quem já teve reações adversas a doses anteriores a um dos componentes da vacina. Nestas situações recomenda-se passar por avaliação médica para saber se pode ou não tomar a vacina.



11) Posso ficar gripado (a) depois de me vacinar?

Não, isso é um mito. A vacina contra a influenza contém vírus mortos ou apenas pedaços dele que não conseguem causar gripe.

Na época em que a vacina é aplicada, circulam diversos vírus respiratórios diferentes, que podem não ser o da gripe em questão, e as pessoas podem acabar infectadas por não estarem ainda imunizadas.

A pessoa pode também pegar um resfriado, já que a vacina não protege contra resfriados.



12) Quanto tempo leva para a vacina fazer efeito?

Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre duas a três semanas após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de seis a 12 meses.



13) Fora do período da campanha é possível me vacinar?

Não pelo SUS. Após a campanha só serão vacinadas a população prisional e pessoas que apresentem condições clínicas específicas.



14) A vacina contra a gripe tem o mesmo efeito que um antigripal?

Não. A vacina previne contra a gripe e o antigripal é um medicamento usado para reduzir os efeitos causados pela doença. Mas clínicas as privadas poderão disponibilizar a vacina a toda população – inclusive para quem não faz parte do grupo prioritário – desde que as doses compradas estejam registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).



15) Pessoas com doenças crônicas podem se vacinar?

Sim, mas com apresentação de receita médica. Em alguns casos, como os de pacientes com doenças neurológicas, é aconselhável a busca de avaliação médica antes de efetuar a vacinação.



16) É obrigatório apresentar a caderneta de vacinação?

Não é obrigatório, mas é necessário para atualização de outras vacinas do calendário de vacinação. Para quem não apresentá-la no momento da vacinação, será feito outro cartão para o registro, que deve ser guardado para comprovar o histórico vacinal.



17) Pessoas que usam corticoide podem ser vacinadas?

Sim, o uso não impede a vacinação.



18) Quanto tempo após a vacinação eu posso doar sangue?

Uma portaria do Ministério da Saúde de 2011 declarou que o doador fica inapto para fazer a doação pelo período de um mês a partir da data que foi vacinado contra a Influenza. Depois do prazo, pode fazê-la.



domingo, 27 de maio de 2012

5 sintomas do seu filho que não devem ser ignorados

Pode ser apenas um nariz escorrendo ou um arranhão no joelho. Basta perceber que alguma coisa não vai bem com a saúde do seu filho que já bate aquela preocupação, não é mesmo? Todo esse cuidado, recheado de carinho, é natural e muito bem-vindo. Mas, antes de levá-lo ao pronto-socorro ou ligar para o pediatra, vale a pena analisar a seriedade de cada sintoma. CRESCER conversou com o pediatra Francisco Lembo Neto, chefe de Pediatria do Hospital Samaritano (SP) e listou 5 sintomas sobre a saúde do seu filho que você não deve ignorar. Confira:




Estado geral

Preste atenção na disposição e no apetite da criança. Seu filho até pode estar com a temperatura do corpo mais alta ou com uma tosse que não passa, mas está se alimentando bem e brincando sem parar. Nesse caso, o estado geral da criança mostra que ela está bem, apesar da febre, por exemplo. Mas, pode acontecer o oposto. Ou seja, seu filho não tem sintoma algum, mas não quer brincar nem comer. É hora de investigar o motivo dessa falta de disposição porque esse é o principal termômetro da saúde do seu filho.



Febre

A febre é um sinal de que o sistema imunológico está se defendendo. “É o primeiro sintoma de muitas doenças, desde uma simples gripe até uma meningite, e, por isso, merece atenção”, diz o pediatra. Você pode oferecer um antitérmico e observar se o organismo reage, mas não deve deixar de procurar o pediatra da criança para descobrir o que está causando a febre. E importante lembrar que o antitérmico ajuda a baixar apenas a temperatura e não trata a origem do problema.


Vômito e diarreia

Você bem sabe o mal-estar que esses sintomas causam e logo vai desconfiar de uma intoxicação alimentar ou de uma virose. Além do que causou a doença, vômito e diarreia podem levar à desidratação e, quanto mais novo for seu filho, maior o risco. Assim que perceber o problema, comece a oferecer muito líquido para a criança e ligue para o pediatra.



Dor de cabeça que não passa

Como analisar se a dor de cabeça do seu filho é grave para levá-lo imediatamente ao hospital? Segundo Francisco Lembo, dores de cabeça comuns passam após algumas horas de sono, mas as mais graves não. Se a dor de cabeça do seu filho perdura por mais de 2 horas – ou é tão intensa que ele não consegue comer, brincar ou assistir à TV –, ligue para o pediatra. “Se a criança deixa de fazer qualquer atividade por causa da dor, ela já é considerada grave”, diz o médico.




Falta de ar

Se ela aparece após uma atividade física e logo seu filho se recupera, não deve ser motivo de preocupação. Mas, se a frequência respiratória começa a ficar agitada sem motivo, é melhor pedir ajuda do pediatra. Aproveite para observar o ritmo da respiração da criança durante a noite. Falta de ar pode ser sintoma de gripe, dor de garganta, pneumonia e até asma.



sexta-feira, 25 de maio de 2012

Mamografia entre 40 e 49 anos facilita tratamento do câncer e aumenta a chance de cura

Você já perguntou ao seu médico quando terá de fazer a primeira mamografia? A idade ideal diverge entre os especialistas. A mais recente mudança nesse debate foi introduzida pelo Instituto Sueco de Câncer, em Seattle, EUA. O novo estudo constatou que a mamografia, quando realizada entre 40 e 49 anos, pode diagnosticar o câncer de mama precocemente, o que permitiria um tratamento menos invasivo e uma maior chance de cura.




Para a pesquisa, foram observadas 1.977 pacientes com câncer de mama entre 40 e 49 anos, dividindo-as de acordo com o estágio da doença: como ela foi diagnosticada (se por mamografia ou autoexame), como foi tratada e se o câncer manifestou-se novamente. Durante os 18 anos do estudo, a porcentagem da doença detectada por mamografia cresceu de 28%, em 1990, para 58%, em 2008, já que mais pacientes se submeteram ao exame.



A grande vantagem de se diagnosticar o câncer de mama precocemente é o tipo de tratamento. “Se a doença for detectada no início, a paciente não precisa perder a mama na cirurgia. Isso traz um benefício psicológico muito grande para a mulher”, explica Luiz Fernando Leite, obstetra do Hospital e Maternidade Santa Joana (SP). Seria menos invasivo passar por uma mastectomia, que é a remoção parcial do tecido mamário, e não pela radical, na qual o seio é removido por inteiro. Além disso, as chances de cura são maiores já que o tamanho do tumor é menor.



Essa idade, no entanto, não é unânime na comunidade médica. Em 2009, a Comissão de Serviços Preventivos dos EUA afirmou, após um estudo, que as mulheres deveriam fazer o exame somente após os 50 anos. Isso porque, segundo os pesquisadores, antes disso a chance de um resultado falso-positivo é maior, o que aumentaria a ansiedade da mulher e até intervenções cirúrgicas desnecessárias. De acordo com Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), entre 40 e 49 anos, o diagnóstico preciso é mais difícil porque a mama é mais densa, e isso compromete a leitura do exame. “Depois dos 50 anos, quando a mulher já parou de menstruar, a quantidade de hormônios diminui e a mama perde densidade. Com isso, a mamografia fica mais clara”, explica.



No entanto, para José Roberto Filassi, coordenador da mastologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, o estudo da Comissão de Serviços Preventivos dos EUA atribui mais importância aos aspectos financeiros, já que o governo norte-americano teria mais gastos ao ampliar o contingente de mulheres que fazem o exame.
 

Quando fazer o exame, afinal?

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) recomenda que o exame clínico (aquele realizado por um médico ou enfermeira capacitados, que detecta tumor de até 1 cm, se superficial) seja feito a partir dos 40 anos de idade, anualmente. A mamografia seria indicada para mulheres entre 50 e 69 anos, com intervalo de, no máximo, 2 anos. Para aquelas que pertencem ao grupo de risco, ou seja, que têm mãe ou irmã com casos de câncer de mama antes da menopausa, é recomendado que a façam anualmente, a partir dos 35 anos. Já a Sociedade Brasileira de Radiologia, ao contrário do Inca, recomenda que a mamografia seja feita a partir dos 40 anos, anualmente.



Como você pode ver, não há uma única resposta. A idade certa para você só o seu médico vai poder estipular. O importante é sempre ficar atenta a nódulos e a secreções diferentes das habituais nos seios. Quando o médico realiza o exame do papanicolau pela primeira vez, deve ensinar a paciente a fazer o autoexame (aquele de apalpar as mamas). “Educar é muito importante”, reforça Eduardo Zlotnik.



Vale lembrar que, em 2009, durante o governo Lula, foi sancionada uma lei que inclui o exame para detectar câncer de mama no Serviço Único de Saúde (SUS) para mulheres a partir dos 40 anos. Mas isso não significa que o governo obrigue a população feminina a fazer a mamografia nessa idade. O objetivo é oferecê-la gratuitamente àquelas mulheres orientadas pelo médico a realizar o exame nessa faixa etária.


FONTE: Revista Crescer

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Declaração dos Direitos da Criança

Conheça a lista de direitos adotada em 1989



1º Princípio – Todas as crianças são credoras destes direitos, sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, condição social ou nacionalidade, quer sua ou de sua família.




2º Princípio – A criança tem o direito de ser compreendida e protegida, e devem ter oportunidades para seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade. As leis devem levar em conta os melhores interesses da criança.



3º Princípio – Toda criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade.



4º Princípio – A criança tem direito a crescer e criar-se com saúde, alimentação, habitação, recreação e assistência médica adequadas, e à mãe devem ser proporcionados cuidados e proteção especiais, incluindo cuidados médicos antes e depois do parto.



5º Princípio - A criança incapacitada física ou mentalmente tem direito à educação e cuidados especiais.



6º Princípio – A criança tem direito ao amor e à compreensão, e deve crescer, sempre que possível, sob a proteção dos pais, num ambiente de afeto e de segurança moral e material para desenvolver a sua personalidade. A sociedade e as autoridades públicas devem propiciar cuidados especiais às crianças sem família e àquelas que carecem de meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de outra natureza em prol da manutenção dos filhos de famílias numerosas.



7º Princípio – A criança tem direito à educação, para desenvolver as suas aptidões, sua capacidade para emitir juízo, seus sentimentos, e seu senso de responsabilidade moral e social. Os melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais. A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito.



8º Princípio - A criança, em quaisquer circunstâncias, deve estar entre os primeiros a receber proteção e socorro.



9º Princípio – A criança gozará proteção contra quaisquer formas de negligência, abandono, crueldade e exploração. Não deve trabalhar quando isto atrapalhar a sua educação, o seu desenvolvimento e a sua saúde mental ou moral.



10 º Princípio – A criança deve ser criada num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.


Para saber mais, acesse o site da Unicef.



Imagens antigas da São Gonçalo


Esta foto retrata a construção do Hospital Luis Palmier, e provavelmente data de 1933.


Ônibus antigo Viação Mauá


Estação de Tream em São Gonçalo.

Foto do Centro de São Gonçalo, ao fundo pode-se obervar a Igreja Matriz de São Gonçalo.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Anistia de IPTU em São Gonçalo

De 21 de maio a 20 de julho, a Prefeitura de São Gonçalo concede anistia de multas e juros que incidam sobre os tributos municipais(IPTU) vencidos até 31 de dezembro de 2011, inscritos ou não na dívida ativa, em cobrança amigável ou ajuízado, incluindo honorários advocatícios.
Inscrições através do site www.pmsg.rj.gov.br ou nos endereços:
Rua Uriscina Varagas, 36, Alcântara (rua em frente ao 7º BPM)
Clube Tamoio - Av Presidente Kennedy, 101, Porto da Pedra.
BENEFÍCIO POR TEMPO LIMITADO, NÃO PERCA ESSA OPORTUNIDADE!

Vacinação contra gripe - meta de vacinas ainda não foi alcançada.


RIO - A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe termina na próxima sexta-feira, mas até agora só 34% dos moradores do Rio de Janeiro foram aos postos de saúde se vacinar. Segundo a secretaria estadual de Saúde, a cobertura é considerada baixa porque a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é vacinar 80% da população-alvo, formada por idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses até 2 anos, gestantes, indígenas e trabalhadores da área da saúde. Esses grupos somam quase 3 milhões de pessoas no Rio de Janeiro, mas apenas 950 mil procuraram os postos.



Nos 92 municípios do Rio, foram imunizados 94% de indígenas; 42% de crianças, 40% de trabalhadores de saúde; 33,5% de gestantes e 32,6% de idosos. A Região Metropolitana II - que reúne os municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Rio Bonito, Silva Jardim e Tanguá – é a que está, até o momento, com a menor quantidade de população imunizada contra a gripe. Até 13h desta segunda, o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações tinha registrado 28,5% de cobertura; sendo o grupo de idosos o que proporcionalmente menos se vacinou na região (26,9%).



As demais regiões estão com as seguintes coberturas vacinais: Noroeste (41%), Serrana (40,2%), Baixada Litorânea (38,7%), Centro Sul (37,8%), Litoral Sul (37,4%), Médio Paraíba (35%), Metropolitana I (34%), Norte Fluminense (31%). O município de Comendador Levy Gasparian, no Centro Sul Fluminense, já ultrapassou a meta e vacinou 83% de sua população.



Provocada pelo vírus Influenza, a gripe ataca todos os anos entre 10% e 20% da população do planeta – algo em torno de 600 milhões de pessoas. Se não for tratada, pode gerar complicações que provocam entre 250 mil e 500 mil mortes por ano e milhões de internações. A principal contra-indicação é a alergia aos componentes da vacina, principalmente à proteína do ovo. Pessoas que podem comer ovo frito, pão, bolo ou macarrão não têm essa alergia. Os portadores de algumas doenças neurológicas também não devem tomar a vacina. A secretaria estadual de Saúde recomenda que que está com gripe ou apresenta febre e sintomas de dengue só deve se vacinar quando melhorar.






FONTE: Jornal Extra

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Tirinha

Infecção urinária

Você notou um odor forte na urina do seu filho? Uma pesquisa realizada pelo Centro Hospitalar Universitário Sainte-Justine, em Montreal, Canadá, mostra que ele pode ser um indício de infecção urinária. Os cientistas analisaram 331 crianças que estavam com suspeita da doença, levando em conta se elas tinham cheiro forte na urina dos últimos dois dias. Depois de analisarem o resultado dos exames, perceberam que 15% delas estavam realmente com a infecção. Dentre essas, 57% tinham apresentado urina com odor. No restante, que não tinha a doença, o índice caiu para 32%.




Os próprios pesquisadores chegaram à conclusão de que o cheiro marcante no xixi não significa, necessariamente, que a criança está com a infecção. Mas já é um sinal que pode ser facilmente reconhecido pelos pais. Além dele, devem aparecer também outros sintomas, como febre, vômito, irritabilidade, dores abdominais, dificuldades ou urgência para ir urinar e ardência. “O odor forte pode indicar simplesmente que a urina está concentrada, porque o bebê ingeriu pouco líquido durante o dia”, explica Alessandra Cavalcanti, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz (SP). A forma como a doença se manifesta varia de acordo com a faixa etária. “Quando o bebê ainda é pequeno, a infecção pode quase ser assintomática. A febre é o sinal mais comum”, afirma Tânia Zamataro, pediatra do Hospital Israelita Albert Einstein (SP). “Em crianças maiores, os indícios são mais numerosos”, diz.



Nas crianças, a infecção urinária é geralmente resultado de ação bacteriana. Para que ela não se prolifere e se agrave, é sempre importante que você fique atenta ao comportamento de seu filho e às características do xixi dele. Diante dos sintomas, procure o pediatra imediatamente. O procedimento mais comum é o exame de urina tipo 1 (aquele mais simples), seguido de uma cultura de urina, para verificar se há mesmo infecção. Como os bebês têm dificuldades para fazer xixi no momento pedido, alguns hospitais usam o saquinho coletor no exame. No entanto, se ele não for trocado a cada 30 minutos, pode haver contaminação, que será acusada na cultura. “Substituímos pela sonda, para não haver esse risco”, conta a pediatra Tânia Zamataro. O exame costuma levar três dias para ficar pronto, por isso os pediatras já podem receitar um antibiótico antes do laudo final. Se, depois, der negativo para infecção, o tratamento é interrompido; caso dê positivo, prossegue-se com ele.


Prevenção



A infecção urinária é mais frequente entre as meninas, porque o orifício da urina é muito próximo do das fezes. Após irem ao banheiro, é importante que as crianças limpem-se corretamente. Ao evacuar, o ideal seria sempre se lavar. “Na escola, elas podem levar lencinhos umedecidos na mochila”, recomenda a pediatra Alessandra. No caso delas, o odor forte na urina pode também indicar uma inflamação dos tecidos da vagina (vaginite), que produz um corrimento com cheiro.



Outra dica para ajudar a prevenir a Infecção Urinária é combinar com seu filho: mesmo durante as brincadeiras, se der a vontade de fazer xixi, ele deve fazer uma pausa e ir ao banheiro. Com os bebês, o cuidado deve ocorrer também com a fralda: trocá-la regularmente é uma forma de evitar a doença.



Mas atenção! O problema não deve aparecer com frequência na mesma criança. Se isso ocorrer, o pediatra pedirá um ultrassom para verificar se não há refluxo de urina (da bexiga para os rins) ou malformação renal, por exemplo. Mais uma vez, chegamos à conclusão de que é muito importante prestar atenção nas crianças. Assim, você procurará ajuda médica a tempo e tudo ficará bem!

FONTE: Revista Crescer

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Alimentação dos pais influencia na escolha dos filhos

Verduras, legumes, frutas e sucos fazem parte do seu dia a dia? Então, é muito provável que seu filho também aprove esses alimentos. Mas, e a batata frita, o sorvete e o hambúrguer? Pois é, melhor pensar duas vezes antes de tomar aquele sundae na frente dele. Uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública, da Universidade de São Paulo (USP) avaliou o quanto crianças gostam dos alimentos que habitualmente fazem parte da sua rotina e como os pais atuam em relação à alimentação de seus filhos. O estudo faz parte da tese de doutorado da nutricionista Isa Maria Jorge.




Para chegar a esse resultado, Isa observou o comportamento de 400 crianças entre 4 e 6 anos e 190 pais. Para cada criança, ela mostrou 29 fotografias padronizadas de alimentos comuns em suas dietas que foram escolhidos pelos pais. Para julgá-las, elas usaram uma escala com cinco rostos. O primeiro está gargalhando, o segundo está sorrindo, o terceiro, sério, o quarto bravo e o quinto, chorando. Os pais tiveram que responder a questionário sobre atitudes e práticas alimentares frente à alimentação da criança.



O resultado da aceitação não foi uma surpresa para a pesquisadora: as crianças demonstraram preferência por alimentos ricos em gordura e açúcares, os mesmos que os pais delas. Mas, quando os pais comiam mais verduras o mesmo acontecia com as crianças. Batata frita, pizza, chocolate, salgadinhos tipo chips, salsicha, biscoito recheado e refrigerante foram alguns exemplos. Entre os dez alimentos mais aceitos, somente três são saudáveis: frango, iogurte e melancia. Entre os mais rejeitados pelas crianças destacam-se as hortaliças, como o chuchu, sopa de legumes e purê de batatas. Por isso, a pesquisadora alerta para a importância do contato desde cedo com alimentos naturais e saudáveis, antes que o paladar seja "conquistado" pelo forte apelo saboroso dos alimentos de alta densidade energética.


Em relação aos adultos, o estudo mostrou duas práticas comuns no dia a dia. Pressionar o filho a comer é hábito entre os pais das mais magras. “Mas está errado, já que dessa forma, a criança perde o prazer pelo alimento”, diz Isa. Já a preocupação com excesso de peso é maior nos pais das crianças que estão obesas. A maioria das famílias tem dificuldade para reconhecer que o sobrepeso dos filhos é, sim, um problema de saúde. Na pesquisa, este foi o principal fator para o desenvolvimento da obesidade em crianças. O segundo foi o excesso de peso dos pais. “Comprovei que as chances de as crianças terem um ganho de peso são maiores quando os pais são obesos”, explica Isa. Por isso, da próxima vez que decidir comer aquele pacote de batata frita, pense antes no exemplo que está dando ao seu filho. Se desistir, estará fazendo bem para vocês dois.



quarta-feira, 16 de maio de 2012

Descubra se você acertou na escolha da babá

Encontrar uma babá que se encaixe no perfil da sua família pode não ser fácil. E, depois de contratada, quando se pensa que a parte mais penosa já passou, alguns pais ainda enfrentam problemas ao perceberem que a babá escolhida por eles não foi a opção mais correta. Isso porque nem sempre a profissional corresponde àquilo que se esperava dela.


É importante ressaltar que nenhuma babá é perfeita, claro, pelo mesmo motivo que você também não é. Para começar, prestar atenção na criança é fundamental para saber se as coisas estão correndo bem: só quem conhece o seu filho será capaz de perceber alterações sensíveis de humor, por exemplo. Mesmo com tantos casos lamentáveis expostos na mídia, o problema mais comum envolvendo babás não é de agressão física, aquela que deixa marcas visíveis, mas sim de comportamento, de uma profissional negligente ou que não coloque em prática aquilo que os pais pediram.

E como perceber tudo isso? Elaboramos uma lista para ajudar a sua família.

- Crianças que apresentam um comportamento muito diferente daquele que tinham antes da chegada da profissional indicam que algo não está bem. Se o bebê, por exemplo, não parece feliz ao ver a babá ou tornou-se introspectivo e ansioso repentinamente. Uma profissional jamais substituirá o pai ou a mãe, mas é importante que ela seja afetuosa com a criança, que a trate com carinho. Caso isso não aconteça, é melhor contratar alguém que realmente goste do seu filho;

- Nada de segredo na relação de vocês: a babá não pode fazer mistérios sobre como foi o dia da criança. Da mesma forma, é preciso deixar bem claro, até com um manual, se for preciso, as regras que você quer que ela siga: horários para chegar, horários relacionados à alimentação, tipos de programas de TV que a criança e ela podem assistir, entre outros.

- Se a criança se machuca constantemente, principalmente em acidentes fáceis de evitar, pode ser um indício de negligencia da babá. A profissional precisa estar atenta ao seu filho e observá-lo mesmo enquanto ele dorme ou brinca;

- Seus pedidos não estão sendo atendidos? Uma babá jamais pode achar que sabe mais de uma criança do que os pais. Ela pode, claro, contribuir com ideias, sugestões, afinal passa bastante tempo com a criança, mas não deve ignorar as regras impostas por vocês. Além disso, contratar alguém com os hábitos muito diferentes dos da família requer uma período de adaptação maior. Descubra se você está disposto a ensinar a babá ou se prefere uma pessoa mais parecida com o perfil da família;

- A babá chega na sua casa frequentemente atrasada e sem motivo. Isso pode significar que ela não é totalmente de confiança, afinal deixa você na mão. É necessário que ela entenda a importância que tem para a rotina da casa e seja muito profissional, cumprindo sempre o combinado;

- Os pais têm de confiar na babá. Por isso, atos como mentira ou roubo não devem ser tolerados.
Mais dicas para uma convivência feliz

- Se possível, passe uns dias, no começo, com a babá para que ela observe a maneira como você cuida do seu filho, o alimenta, brinca com ele. Nessa período ela também vai descobrir as preferências da criança;

- A relação entre mãe e babá precisa ser, antes de tudo, de confiança. Se não há empatia, pode não dar certo. Como em todo relacionamento, os erros precisam ser apontados e discutidos e os acertos, elogiados;

- Converse com a babá e explique que as crianças aprendem mais observando, pelo modelo. Então, peça para que ela procure falar corretamente com o seu filho, por exemplo;

- Chegar mais cedo do trabalho, de surpresa, garante a certeza de que tudo corre bem quando você não está em casa. Outro meio de verificar é conversar com as babás que freqüentam os parquinhos e pracinhas a que o seu filho vai. Faça isso em um dia que a sua babá não estiver com vocês.



Fontes: Agência de Babás Kanguruh; Centro de Treinamento de Babás Pró Babá

terça-feira, 15 de maio de 2012

15 coisas que você precisa saber sobre febre

Quando a temperatura do seu filho sobe, você já fica com aquele frio na barriga? Acalme-se. Leia cada uma das dicas. Da próxima vez, vai ter mais tranquilidade para saber o que fazer


De repente, você coloca a mão na testa do seu filho e percebe que ele está mais quentinho que o normal. Com o termômetro, confirma a febre. Pronto! Quem nunca se perguntou: O que fazer? Medico já? Ligo para o pediatra? Em primeiro lugar, fique calma. Segundo os pediatras, na maioria dos casos a febre é menos grave do que parece. É fundamental, no entanto, ficar atenta ao seu filho. “Se a criança estivar ativa, brincando e disposta depois que a temperatura baixar, em geral, não é nada grave. Já aquela que não se sente bem o tempo todo, fica irritada, chorosa, gemente, mesmo quando a febre cede, precisa ser cuidadosamente avaliada pelo médico”, diz o pediatra Cid Pinheiro. Outros sinais que merecem atenção é quando a febre vem acompanhada de vômito, diarreia, manchas na pele, sonolência.
Para ajudar você a entender melhor sobre esse assunto e o que fazer, respondemos às principais dúvidas dos pais:
O que é a febre?

Em primeiro lugar, saiba que ela é um sintoma, e não uma doença. Essa alteração da temperatura faz com que o sistema imunológico libere substâncias para defender o organismo contra vírus e bactérias. As causas mais comuns da febre são infecção (como pneumonia, otite, gripe) ou inflamação (artrite). Ela também pode surgir se houver infecções urinária e intestinal ou viroses. É considerada febre quando a temperatura estiver acima de 37,5 ºC ao ser medida na axila. Já, ao ser medida na boca ou no reto, acima de 37,3 ºC.
Quais são os sinais clássicos da febre?

A criança febril fica com o rosto vermelho, o coração acelerado, respira mais rápido que o normal, sente frio e fica abatida. As mãos e os pés ficam frios e algumas podem ter dores de cabeça e musculares.
Qual é o melhor termômetro para medir a temperatura?

Tanto os de mercúrio quanto os digitais são precisos igualmente. Vale lembrar que os de mercúrio são menos ecológicos, além de terem o risco de quebrar e vazar material tóxico. Ao optar pelos digitais, fique atento ao selo do Inmetro.
- É normal o termômetro registrar uma temperatura mais alta de um lado do corpo que do outro?

Não, normalmente a temperatura é igual em todas as partes do corpo. A temperatura axilar é um pouco mais baixa que a temperatura retal, que é pouco utilizada em nosso meio.


- Quando é necessário medicar? Posso fazer isso por conta própria?

Se a temperatura estiver acima de 37,8 ºC e sempre com a orientação do médico, que vai indicar o medicamento a ser usado e a dosagem. Abaixo de 37,7oC não é necessário nem medicar (nem ligar para o médico) nem correr para o OS. Tire a temperatura a cada hora para ver se ela evolui. Mas é importante analisar o estado físico do seu filho. Há crianças que com 37,6oC já ficam abatidas e com mal-estar. Nesses casos, não há por que esperar subir mais para medicá-la.
- Devo ligar para o médico se meu filho estiver com febre?

Se a temperatura for 37,8oC ou mais, sim. Ele vai indicar um remédio ou pedir para ver a criança.
- Febre em bebês é mais grave?

Se a temperatura estiver acima de 37,8oC, bebês com menos de 3 meses merecem atenção, porque a chance de ser uma doença grave é maior. Retire o excesso de roupa. Cheque a temperatura após 30 minutos. Caso não tenha baixado, ligue para o médico imediatamente.
- Em até quanto tempo a temperatura deve baixar após a medicação?

Normalmente, é preciso esperar de 30 a 40 minutos para a temperatura diminuir. E o principal objetivo não é fazer a temperatura voltar a 36,5 ºC (normal), e sim aliviar o mal-estar da criança. No entanto, se após três horas não baixar, ligue para o médico, ele pode trocar o remédio.
- E se a temperatura subir antes do horário de oferecer o antitérmico novamente?

Em primeiro lugar, fale com o pediatra para que seu filho seja avaliado. Em algumas situações é possível alternar antitérmicos com diferentes composições a cada três horas. As compressas e banhos mornos (nunca frios!) também são coadjuvantes para baixar a temperatura. Nunca dê banho com água e álcool, nem faça compressas com álcool, pois há risco de a criança inalar essa substância e ter uma reação alérgica. Opte também por roupas de algodão e ofereça água (ou o peito).

- Quando há risco de uma convulsão?


A crise convulsiva da febre surge quando a temperatura sobe rapidamente e acontece quando a criança tem em torno de 6 meses a 6 anos. Entre as características estão o tremor e rigidez de braços e pernas. Em geral, a crise dura de 1 a 2 minutos (uma eternidade para os pais) e normalmente não traz sequelas. Nessa hora, além da calma, é preciso deixa a criança confortável, deitada e com a cabeça um pouco elevada, para facilitar a respiração. Se durar mais que esse período, ela deve ser levada ao pronto-socorro. Acalme-se. Esse tipo de problema acontece em um número pequeno de pessoas e apenas uma única vez na vida. Além disso, é preciso haver uma predisposição genética. Se você souber dessa predisposição, medique a criança ao perceber que ela está num processo febril.
- O que fazer se a criança não quiser comer enquanto está com febre?

Não insista. A atenção deve ser grande na hidratação. A criança pode desidratar não somente por causa da febre, mas porque continua perdendo líquidos, por meio da urina, por exemplo. Nesse caso, ofereça sucos, água ou leite, em pequenas quantidades e várias vezes no dia.
- Devo medicar meu filho antes de levá-lo ao pediatra?

Sim. O antitérmico não vai mascarar a doença da criança e vai facilitar a avaliação do especialista.


- Há como prevenir a febre?

Não. Mas há como evitar algumas doenças que podem elevar a temperatura corporal. Por isso, é fundamental manter o calendário de vacinação em dia.


- Qual o melhor jeito de medicar a criança?

A melhor solução é pedir ao pediatra para fazer a prescrição em mililitros e usar uma seringa ou um copo dosador para medir com exatidão a dose do remédio. Você também pode comprar os medidores em uma farmácia. Evite usar colheres para aplicação, pois não é uma maneira confiável. No caso de medicamentos em gotas, nunca pingue diretamente na boca da criança porque sempre vai cair uma gota a mais e, de gota em gota, o organismo pode se intoxicar.


- O que é hipotermia? Por que isso acontece?

Hipotermia é baixa temperatura, que pode ser ocasionada por vários fatores, como exposição ao frio. Em doenças infecciosas graves e em choques podem ocorrer também. O médico deve sempre ser consultado. Vale lembrar que, em crianças pequenas, a temperatura pode baixar durante a noite, mas não deve ser menor que 35,5 ° C. Abaixo de 33° C é preocupante.


Fontes: Cid Pinheiro, pediatra (SP); José Luiz Setúbal, pediatra do Hospital Infantil Sabará (SP); A Saúde de Nossos Filhos, Hospital Israelita Albert Einstein













Trinha

segunda-feira, 14 de maio de 2012

FOTOS DE SÃO GONÇALO

Praça Estephânia de Carvalho - mais conhecida como Praça do Zé Garoto. 


Prefeitura de São Gonçalo.

Praça do Rodo.

Praia da Luz

Praia das Pedrinhas
Praia da Luz

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Diabetes atinge quase 10 milhões de pessoas



Doença afeta 5,6% da população, segundo pesquisa. Na população acima de 65 anos, taxa sobe para 21,6%


Estudo divulgado ontem pelo Ministério da Saúde aponta que quase 10 milhões de brasileiros – 5,6% da população – têm diagnóstico de diabetes. Entre pessoas com mais de 65 anos, a taxa sobe para 21,6%.



Embora os números de 2011 tenham caído em relação ao ano anterior, quando a taxa era de 6,3%, a doença subiu entre os homens. O índice passou de 4,4%, em 2006, para 5,2%, no ano passado. Apesar do aumento, a doença continua a afetar mais mulheres: 6% da população feminina têm diagnóstico.

 / Arte: Metro

Segundo o ministério, a doença é mais comum em pessoas que estudam menos: 3,7% dos brasileiros com mais de 12 anos de estudo declaram ser diabéticos. Entre quem tem até oito anos de escolaridade, a taxa é de 7,5%. O número de internações por diabetes no SUS aumentou 10% entre 2008 e 2011. A doença está fortemente associada ao excesso de peso. De 2006 a 2011, o número de obesos cresceu 28%.



O levantamento revela, também que que 22,7% da população adulta brasileira sofre de hipertensos. Mais uma vez as mulheres são mais afetadas (25,4%) do que os homens (19,5%). No caso dos idosos, seis em cada 10 são portadores da doença no país.



quinta-feira, 10 de maio de 2012

passatempo para as crianças - mamãe imprima!

tirinha

Dia das Mães

Mensagem Dia das Mães


Mãe, tornei-me um adulto, se tenho sentimentos perfeitos dentro do meu ser, é exatamente porque eu tive um ser maravilhoso próximo de mim.



Mãe, não se lamente pela maturidade, ela é sinônimo de conhecimento, de confiança.



Se conheço bem o que é o amor, o sinônimo dele é um ser chamado mãe.



Feliz Dia das Mães!



Fonte:  http://www.belasmensagens.com.br/