BLOG DO DR. FREDERICO CHATEAUBRIAND

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terça-feira, 14 de agosto de 2012

Saúde aplicará duas novas vacinas a menores de 5 anos a partir de sábado

Dose contra cinco doenças e injeção de pólio serão incluídas no país.


Campanha vai até dia 24 e também dará vitamina A nos locais mais pobres     O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (14), em Brasília, a inclusão de duas novas vacinas no calendário oficial, para crianças menores de 5 anos.



Uma campanha nacional será realizada em todo o país entre os dias 18 e 24 e pretende alcançar 14,1 milhões de crianças com até 4 anos, 11 meses e 29 dias. O dia de maior mobilização, chamado "Dia D", ocorre neste sábado (18), em 34 mil postos fixos – além de outros volantes, em escolas e parques – e terá o envolvimento de mais de 350 mil profissionais da saúde e 42 mil veículos.



Saúde faz acordo para incluir vacina contra catapora no calendário de 2013Vacinação em gotinhas passa a ser aplicada também por injeçõesAs duas novas doses são a pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras doenças bacterianas, e hepatite B) – que até então era oferecida em duas vacinas separadas – e a inativada contra poliomielite, que não conterá mais o vírus "vivo" e passará a ser aplicada por meio de injeção.



A Vacina Inativada Poliomielite (VIP) será destinada a bebês de 2 e 4 meses de idade, e as famosas gotinhas serão usadas nos reforços, aos 6 e aos 15 meses. E mesmo quem já tiver se imunizado, mas estiver dentro da faixa até 5 anos, deve comparecer à rede pública acompanhado dos pais ou responsáveis.



Uma das vantagens da injeção é que ela acaba com o risco de uma paralisia infantil causada como consequência da dose oral. Esse efeito colateral, porém, é raro: de um caso em cada quatro milhões.



Campanha vacinação pólio (Foto: Ministério da Saúde/Divulgação)

Campanha nacional de vacinação começa sábado (18), com o 'Dia D' (Foto: Ministério da Saúde/Divulgação)A introdução da VIP vem sendo usada em países que já eliminaram a pólio. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), no entanto, recomenda que as nações das Américas continuem aplicando as gotinhas, com o vírus atenuado, até a erradicação mundial da paralisia.



O vírus da poliomielite ainda circula em 25 países do mundo. Para se manter livre, o Brasil vai usar simultaneamente as duas vacinas (oral e injetável) e aproveitar as vantagens de cada uma.



Nesta campanha, serão empregados R$ 18,6 milhões do Fundo Nacional de Saúde, que serão repassados aos estados e municípios. Ao todo, foram adquiridas mais de oito milhões de vacinas e, na primeira remessa, serão enviadas 726 mil doses para abastecer todo o Brasil.



Primeiro x segundo semestre

O ministro Alexandre Padilha falou em coletiva de imprensa na manhã desta terça que o calendário nacional de vacinação se dividirá em dois: um para o primeiro semestre e o outro para o segundo.



Nos primeiros meses do ano, o foco será a vacinação oral contra a pólio, para proteger individualmente cada criança e, ao ser expelida no ambiente (na água, por exemplo), ajudar a conter o vírus selvagem, que ainda está presente em alguns países, como Nigéria, Afeganistão e Paquistão.



"Enquanto houver situação endêmica de pólio, o Brasil vai manter a orientação de uma forte campanha", disse Padilha.



No segundo semestre, em vez de ser aplicada uma segunda gotinha, o governo pretende fazer uma atualização do calendário vacinal. A meta será checar se a caderneta da criança está ou não em dia.



Da pentavalente para a heptavalente

Padilha ressaltou que a vacina pentavalente tem o benefício de reduzir o número de picadas nas crianças. Além disso, por ser fabricada por meio de uma parceria entre o Instituto Butantan, em São Paulo, e o laboratório Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, a dose deve fortalecer a produção nacional.



"A vacina inativada já era usada para situações muito especificas de imunossupressão (fraqueza do sistema imunológico), e agora vai para as crianças que ainda não começaram o esquema de vacinação da pólio. A injeção é indicada para o início da proteção contra a paralisia, até os 4 meses de vida, que é o período de maior risco", disse Padilha.



O ministro informou que o próximo passo é produzir uma vacina heptavalente, um projeto entre Butantan, Bio-Manguinhos e a Fundação Ezequiel Dias (Funed), de Minas Gerais, que deve levar quatro ou cinco anos.



"O Brasil tem condições de fabricar vacinas de interesse para o país e disputar o mercado externo, em parceria com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a OPAS. Hoje, já exportamos doses de febre amarela, BCG (tuberculose), sarampo e rotavírus", ressaltou.



Além da campanha nacional de vacinação, com a introdução de duas novas doses no calendário, o Ministério da Saúde anunciou nesta terça a suplementação nutricional de vitamina A, por via oral, que será feita em crianças entre 6 meses e 5 anos de idade, em 2.434 municípios nas regiões Norte, Nordeste e nos vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Minas Gerais.



A ação faz parte do programa federal "Brasil Carinhoso", e a meta é reduzir as mortes e internações por doenças infecciosas. Além disso, a vitamina ajuda a visão e o desenvolvimento cognitivo.



"A OMS indica uma dose a cada seis meses para crianças de até 5 anos em lugares onde haja uma falta endêmica de vitamina A. Essa carência está relacionada a diarreias, doenças respiratórias e infecções", enumerou Padilha.



A gotinha de vitamina A será aplicada no mesmo período de vacinação, de 18 a 24 de agosto, e deve continuar nos postos de saúde depois. A expectativa é atingir 7,8 milhões de crianças nos municípios que integram o programa "Brasil sem Miséria", onde há uma maior concentração de pobreza.



Nas demais regiões do país, a suplementação será feita no decorrer deste segundo semestre, nas Unidades Básicas de Saúde, e deve atingir 3.034 municípios em todos os estados, incluindo 34 distritos indígenas.



COMO FICA O CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO

Ao nascer - BCG (tuberculose)

- Hepatite B Única

2 meses - Pentavalente

- Poliomielite

- Rotavírus

- Pneumocócica 10 Primeira

3 meses - Meningocócica C Primeira

4 meses - Pentavalente

- Poliomielite

- Rotavírus

- Pneumocócica 10 Segunda

5 meses - Meningocócica C Segunda

6 meses - Pentavalente

- Poliomielite

- Pneumocócica 10 Terceira

6 meses a menores de 2 anos - Influenza (gripe) Anual

9 meses - Febre amarela Inicial

12 meses - Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)

- Pneumocócica 10 Primeira

Reforço

15 meses - Tríplice bacteriana (difteria, coqueluche e tétano)

- Oral contra poliomielite

- Meningocócica C Reforço



4 anos - Tríplice bacteriana (difteria, coqueluche e tétano)

- Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) Reforço

Segunda

Menores de 5 anos - Poliomielite Atualização da vacina

10 anos - Febre amarela atenuada Uma a cada dez anos


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Prorrogado o prazo para anistia de IPTU


Se você precisa regularizar seu IPTU, a Prefeitura de São Gonçalo, prorrogou o prazo até 15 de outubro.
Para mais informações e obtenção do benefício, o contribuinte deve comparecer ao posto de atendimento montado no Clube Tamoio, na Rua Presidente Kennedy, 101, no Centro; no anexo da Prefeitura, que fica na Rua Uriscina Vargas, 36, no Alcântara (rua em frente do 7º BPM) ou através da internet, no site da Prefeitura: www.saogoncalo.rj.gov.br


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Termina nesta quarta prazo para solicitar segunda via do título de eleitor

Para obter a segunda via, o eleitor deve procurar a zona eleitoral com a carteira de identidade ou o documento emitido pelos órgãos profissionais






Os eleitores têm até esta quarta-feira para requerer a segunda via do título em qualquer cartório eleitoral do país. Ao fazer a solicitação, o cidadão deve informar o local onde pretende receber o documento. As eleições municipais ocorrerão nos dias 7 e 28 de outubro – primeiro e segundo turnos respectivamente – em mais de 5,5 mil municípios brasileiros.



Para obter a segunda via, o eleitor deve se dirigir à zona eleitoral na qual está inscrito ou à Unidade de Atendimento ao Eleitor dos tribunais regionais eleitorais. Se estiver fora do seu domicílio eleitoral, poderá requerer a segunda via ao juiz da zona eleitoral na qual está inscrito.



O interessado em obter a segunda via deve procurar a zona eleitoral com a carteira de identidade ou o documento emitido pelos órgãos profissionais. Se não tiver o documento, pode apresentar as certidões de nascimento ou casamento.



Pelos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), há 15.351 candidatos a prefeito, 15.491 a vice-prefeito e 442.179 a vereador em todo país. Em 81 municípios, com mais de 200 mil eleitores, pode haver segundo turno no dia 28 de outubro.



No total, são cerca de 140 mil eleitores cadastrados em todo país para as eleições municipais de outubro. A previsão do TSE é que 252 mil eleitores que moram no exterior justifiquem a ausência na votação, pois não terão condições de comparecer às zonas eleitorais.





ABC com a Turma da Mônica

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

CPF JÁ PODE SER FEITO PELA INTERNET - GRATUITAMENTE

A Secretaria da Receita Federal passsou a oferecer nesta quinta-feira (2), por meio de sua página na internet, a inscrição dos contribuintes no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) pela internet e de forma gratuita.




O documento é necessário para fazer as declarações anuais do Imposto de Renda (IR), para abrir crediários, renovar passaporte, pedir empréstimos ou efetuar qualquer tipo de contrato bancário, além de participar de concurso público ou retirar prêmios de loterias.



Pelo sistema anterior, o processo de obtenção do número do CPF era feito em bancos públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, ou nas agências de Correios, ao custo R$ 5,70.



Para concluir a obtenção do CPF pela internet, o Fisco pede alguns dados dos contribuintes, como data de nascimento, número do título de eleitor, sexo, naturalidade, nome da mãe, endereço e telefones para contato.



O projeto de emissão do CPF pela internet já é antigo. A Receita Federal já havia anunciado, no início de 2010, a intenção de disponibilizar o serviço.



Inscrição do CPF

Segundo o Fisco, qualquer pessoa pode solicitar a inscrição no CPF. Não há idade mínima para a inscrição (recém-nascidos, por exemplo, podem ser inscritos); é permitida a inscrição de brasileiros ou estrangeiros, residentes no Brasil ou no exterior; cada pessoa pode se inscrever apenas uma vez.



A Receita Federal lembra que o número do CPF é único e definitivo. "Se o número for esquecido, tente localizar o número em algum outro documento, cheque, contrato", acrescentou o órgão.



Alguns contribuintes, porém, são obrigados a ter número de CPF. Veja alguns casos: pessoas que têm de apresentar a declaração do IR; inventariantes, cônjuges ou conviventes, profissionais liberais; locadores de bens imóveis; titulares de contas bancárias, de contas de poupança ou de aplicações financeiras; pessoas que que operam em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; contribuintes com mais de 18 (dezoito) anos que constarem como dependentes na declaração do IR de outras pessoas; além de residentes no exterior que possuam no Brasil bens e direitos sujeitos a registro público.

ACESSE A PÁGINA PARA INSCRIÇÃO:
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATCTA/CPF/InscricaoPublica/inscricao.asp

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Lei dos Bispos - Contra a compra de votos.

Mulheres são maioria entre eleitores de São Gonçalo e outros municípios.


Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), divulgados ontem, apontam que, em Niterói, o número de eleitores aptos a votar em 2012 é de 382.021, um aumento de 28.165 em relação a 2008, quando o município apresentava 353.406. São Gonçalo, segundo maior colégio eleitoral do estado, teve um aumento significativo no número de eleitores, em relação à última eleição. Em 2012, o município conta com 665.326 eleitores, um aumento de 32.418 em relação a 2008, quando apresentava 632.908.



Em Maricá, são 84.582 eleitores em 2012, 11.422 a mais que em 2008, quando apresentava 73.160. Itaboraí, que apresenta 158.178 eleitores, teve um crescimento de 16.395 em comparação a 2008.



Do total de eleitores em Niterói, 209.964 (54,96%) são mulheres e 171.784 (44,97%) homens. Em São Gonçalo, o eleitorado feminino também é superior, com 354.832 (53,33%), contra 309.094 (46,46%) homens. Itaboraí tem 83.091 (52,53%) eleitoras contra 74.821 (47,3%) eleitores. Já em Maricá, 43.931 dos eleitores são mulheres, enquanto 40.573 (47,97%) são homens



As eleições municipais de 2012, em todo o país, contam com 138.544.348 aptos a votar em outubro. Esse número é o resultado final do cadastro eleitoral fechado para as eleições, após o prazo de alistamento eleitoral, que terminou em 9 de maio. No pleito municipal de 2008, 130.604.430 de eleitores estavam aptos a votar.



No entanto, o eleitorado brasileiro chega a 140.646.446, contando com os 1.847.896 eleitores do Distrito Federal, com os 252.343 brasileiros cadastrados no exterior e com os 1.859 eleitores de Fernando de Noronha (PE). Todos votam em eleições municipais.











Fonte: O FLUMINENSE





PARA AS CRIANÇAS - É SÓ IMPRIMIR










terça-feira, 24 de julho de 2012

CESTAS BÁSICAS PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS

PROGRAMA DE CESTAS BÁSICAS PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS NO MUNICÍPIO DE SÃO GONÇALO




Este Projeto de Lei visa beneficiar os portadores de diabetes ou intolerância à lactose, de baixa renda. Esses pacientes tem a necessidade de consumir alimentos especiais, e sofrem com a falta de recursos para comprá-los. Os pacientes diabéticos não podem consumir açúcar. precisam consumir produtos dietéticos, além de uma alimentação saudável e equilibrada.; Já aqueles que tem intolerância à lactose não podem consumir nenhum produto que tenha leite de vaca, como manteiga, biscoitos e bolos, além de iogurtes, etc. Seu consumo limita-se a leites especiais, como o leite de soja e produtos fabricados com ele.



Nosso Projeto visa promover a saúde desses pacientes, através do fornecimento de alimentos próprios às suas necessidades. O Projeto prevê que a Secretaria de Saúde Municipal deverá cadastrar os pacientes, que mensalmente retirarão suas cestas em postos credenciados para esse fim.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Semáforo Sonoro- nota no O SÃO GONÇALO

Queridos amigos, essa é uma nota publicada no JORNAL O SÃO GONÇALO há alguns dias:


Frederico Chateaubriand foi o autor da proposta (Foto: Arquivo) :: Política em focoEnviado por Julio Cesar Brazil 2/7/2012 22:22:45

Sinal de trânsito sonoro foi aprovado na Câmara gonçalense



A implantação de sinais de trânsito que emitem efeitos sonoros para auxiliar os pedestres portadores de deficiência visual em São Gonçalo passou pela Câmara antes de se tornar uma realidade. É que a instalação destes equipamentos foi proposta pelo vereador Frederico Chateaubriand (PT do B - foto).


Veja a resportagem no site:

http://www.jornalsg.com.br/site/política+em+foco/2012/7/17/42253/sinal+de+trânsito+sonoro+foi+aprovado+na+câmara+gonçalense


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Os jovens precisam aprender sobre o envelhecimento

·   Ensino aos jovens sobre os idosos implantação nos currículos escolares de assuntos voltados ao processo de envelhecimento, buscando eliminar o preconceito e criar respeito e valorização dos idosos pelos estudantes.

VACINAÇÃO / ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Conheça mais dois de meus Projetos de Lei na Câmara Municipal de São Gonçalo:

• Mais pessoas vacinadas contra gripe: projeto que inclui crianças menores de 2 anos, portadores de doenças crônicas, deficientes físicos e mentais e portadores de imunodeficiências nas campanhas de vacinação municipais.


• As crianças precisam conhecer seus direitos e deveres: esse projeto torna obrigatório que as escolas municipais ensinem conteúdos relativos ao Estatuto da Criança e do Adolescente, para que nossos jovens cresçam como cidadãos bem informados. PROJETO APROVADO.

CENTRO DE TALENTOS E CRIATIVIDADE

Feito através de INDICAÇÃO LEGISLATIVA AO PODER EXECUTIVO, este PROJETO tem por objetivo desenvolver um trabalho nas escolas públicas municipais a fim de identificar alunos com superdotação/ altas habilidades, com intuito de estimulá-los devidamente.

Muitas vezes alunos com capacidade de aprendizagem superior deixam de ser aproveitados ou estimulados devidamente, por não haver um trabalho voltado especialmente para eles. Isso pode gerar inclusive baixo rendimento escolar, por que o aluno pode desinteressar-se das aulas pela falta de estímulo adequado. Ou o aluno pode simplesmente perder a oportunidade de desenvolver todo o seu potencial, deixando de alcançar no futuro tudo aquilo que poderia.

O Projeto pretende preencher esta lacuna, dando melhor oportunidade a todos os alunos.

PISO TÁTIL PARA DEFICIENTES VISUAIS

Hoje apresento meu Projeto de Lei (aprovado) que obriga a empresa prestadora de serviço de telefonia (orelhões) a instalar piso tátil de orientação e alerta nos telefones públicos em funcionamento no Município de São Gonçalo. A instalação será de acordo com as normas da ABNT e NBR 9050/2004, responsáveis pela regulamentação do mesmo.

O piso tátil de orientação e alerta é importantíssimo a fim de evitar acidentes com os deficientes visuais, uma vez que já se sabemos que os orelhões são atualmente os maiores causadores de acidentes nas ruas entre estes cidadãos.




PROGRAMA ESPECIAL PARA DIAGNÓSTICO DA DISLEXIA EM ESCOLAS MINICIPAIS

Hoje vou apresentar a vocês meu Projeto de Lei para implantação de um Programa Especial para Diagnóstico de Dislexia. Para quem não sabe, a dislexia é definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração. A dislexia é o transtorno que mais afeta crianças em idade escolar, chegando a cerca de 17% no mundo todo. Confundida muitas vezes com má alfabetização, desatenção, desmotivação, falta de condição sócio-econômica ou baixa inteligência, a dislexia na verdade é uma condição hereditária, onde há alterações no padrão neurológico.


O diagnóstico tardio traz enormes consequências para as crianças, principalmente para a parte emocional, com alterações psicológicas, ansiedade, baixa auto-estima, depressão, baixo rendimento escolar.


Por isso, neste Projeto, as escolas da rede pública deverão ser visitadas por uma equipe multidisciplinar, que realizará avaliação multidisciplinar com seus alunos. Aqueles nos quais forem identificados sinais da dislexia serão encaminhados para uma avaliação mais profunda com os profissionais indicados, e, tendo confirmado o diagnóstico, essa criança terá um acompanhamento especial na sua vida escolar para que a dislexia não lhe traga prejuízos futuros.




terça-feira, 10 de julho de 2012

EMENDAS À LEI DE DIRETRIZ ORÇAMENTÁRIA MUNICIPAL




Abaixo, algumas de minhas emendas à LDO:

• Criação de Rodoviária Interestadual no Município de São Gonçalo, para facilitar o acesso da população e diminuir custos. APROVADA.
• Criação do Centro de Inserção Social do Idoso: Formulada a fim de criar uma área de lazer voltada especialmente para os idosos.

• Criação da Cia de Limpeza urbana Municipal: melhor qualidade do serviço de coleta de lixo para a população e diminuição dos custos para a Prefeitura, gerando aproveitamento de verba para outros fins. APROVADA.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

REFLUXO



Você acha que seu filho tem refluxo? Tenha calma. Não é qualquer volta de leite que o bebê apresenta que pode indicar que ele tem o problema. "Os adultos confundem a regurgitação comum, que ocorre com cerca de 50% dos bebês e não interfere em seu desenvolvimento, com o refluxo gastroesofágico, que merece atenção médica e, algumas vezes, remédios”, alerta o pediatra Mauro Batista de Morais. E até mesmo alguns médicos vêm fazendo confusão.



A questão é que os pais, ansiosos por natureza, ficam muito preocupados em ver o bebê devolvendo o alimento pela boca. Pensam que ele está doente e sofrendo. Se não encontram pela frente alguém para acalmá-los, tomam atitudes desnecessárias, como medicar o filho com o remédio que a vizinha usa ou trocar o peito pela mamadeira com leite engrossado. “O leite materno é mais leve, por isso mais fácil de voltar. Mesmo assim, é melhor o bebê regurgitar do que perder as vantagens da amamentação”, aconselha Mauro.



O que é comum



A regurgitação ocorre porque a válvula entre o esôfago e o estômago, conhecida como esfíncter esofagiano, ainda está se desenvolvendo. Normalmente, após a

passagem do leite, ele fecha e segura o líquido. Com a imaturidade, o esfíncter relaxa e não faz seu trabalho. Por isso, o retorno de um pouco de leite após a mamada, quando o bebê arrota, ou mesmo um tempo depois em forma de “queijinho” é normal. Trata-se de um tipo de refluxo fisiológico, ou apenas regurgitação, que acontece em algumas ou todas as mamadas. Ela também ocorre porque nem sempre é possível notar que o bebê mamou em excesso e lotou o estômago. Nesse caso, até um arroto mais intenso traz o líquido de volta. Regurgitar não tem nenhuma conseqüência para o bebê e não causa desconforto. Não há remédio que faça o esfíncter amadurecer mais rápido. “O amadurecimento acontece entre os 6 meses e 1 ano. Enquanto isso, é preciso paciência e fraldas extras”, diz o pediatra Glaucio Granja de Abreu.



Algumas condutas podem ser adotadas para diminuir a regurgitação e principalmente acalmar a ansiedade dos pais, que se impressionam com as voltas do leite. Uma delas é respeitar sempre o tempo de cerca de dez minutos para o bebê arrotar, mantendo-o no colo. Outra, na hora de colocar a criança no berço ou no carrinho, é deixá-la um pouco elevada e não totalmente na horizontal, posição que facilita a volta do leite. Se a criança não mama no peito, o leite engrossado com mingaus também diminui a regurgitação, mas essa medida deve ser orientada pelo pediatra.



6 segredos das crianças que quase nunca ficam doentes

Você, certamente, conhece alguém que tenha uma saúde de ferro. Sabe aquela pessoa que quase nunca fica resfriada, mesmo após tomar um banho de chuva e ficar horas com a roupa molhada no corpo? Ou, então, pode comer qualquer coisa que (quase) nada faz mal? Qual será o segredo dela? CRESCER conversou com o pediatra e nutrólogo Mauro Fisberg, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), para descobrir o que você pode fazer para que para dar uma reforçada na saúde do seu filho. Os segredos, como você vai ver, são simples e os resultados, bem duradouros. Vale a pena tentar. Confira



Ser amamentada com leite materno até os 6 meses

É o alimento mais completo que você pode oferecer ao seu filho. Só ele é capaz de suprir todas as necessidades de nutrientes e sais minerais do seu bebê até os 6 meses. Colabora para a formação do sistema imunológico da criança, previne muitas doenças, como alergias, obesidade, anemia, intolerância ao glúten etc. Segundo Fisberg, novas pesquisas mostram que as crianças amamentadas com leite materno crescem e ganham peso mais devagar, o que ajuda a prevenir o excesso de peso, um problema que vem aumentando entre as crianças ultimamente.

Ter uma alimentação variada

Seguir uma dieta rica em nutrientes garante que o estado nutricional da criança se mantenha dentro do esperado, nem abaixo nem acima. É por meio de uma alimentação variada que a criança consegue suprir todas as suas necessidades de ferro, proteína, cálcio, fibras, vitaminas e minerais. “Carnes, especialmente as vermelhas, oferecem nutrientes importantes para o desenvolvimento das crianças e são absorvidos facilmente pelo organismo”, diz Fisberg. É importante incluir também vegetais verde-escuros, vermelhos e laranjas, para garantir as vitamina A e D. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a introdução de novos alimentos na dieta do bebê deve acontecer a partir do 6o mês, principalmente daqueles considerados alérgenos, como o ovo, peixe, amendoim e cerais. Isso porque nessa fase o sistema imunológico ainda está em formação, o que diminui o risco de reações alérgicas.

Tomar vacinas

O calendário brasileiro de vacinação é um dos mais completos do mundo. Por isso, deixar de proteger o seu filho está fora de questão. Ao manter a caderneta de vacinação da criança em dia, você garante não apenas a saúde dela, mas da população ao redor e ajuda a diminuir a mortalidade infantil. “Sem as vacinas, ainda morreríamos de sarampo e rubéola”, diz a pediatra Isabella Ballalai, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações.


Brincar mais ao ar livre

É dessa forma que seu filho vai trocar o ar dos pulmões, ter contato com o sol - para aumentar a produção da vitamina D no organismo - e até com novas bactérias que vão ajudá-lo a fortalecer o sistema imunológico.

Dormir bem
Uma boa noite de sono é fundamental para o seu filho estar disposto para mais um dia pela frente. Só que, para isso, ele precisa ter uma rotina saudável, o que inclui horários para comer, dormir, estudar, praticar atividades físicas. Isso tudo vai impactar diretamente na saúde da criança. Vale reforçar aqui que estudos já mostraram que a privação de sono aumenta o risco de obesidade.

Lavar as mãos

Simples e eficaz. Lavar as mãos com água e sabão é uma das formas de evitar o contágio de doenças infectocontagiosas. Segundo a Unicef, no Brasil, lavar as mãos, principalmente após usar o banheiro, antes de comer e depois de brincar ao ar livre, ajuda a reduzir em mais de 40% os casos de doenças diarreicas, e em quase 25% os casos de infecções respiratórias. Anotou?





quinta-feira, 28 de junho de 2012

DOR DE OUVIDO

O ouvido tem três partes: uma é o conduto onde se forma a cera, depois tem o tímpano e a parte mais interna, que é o ouvido médio. Em geral, a otite é o resultado de um resfriado, gripe ou rinite alérgica que acumulou secreção no ouvido médio, causando a otite mais comum. Já a infecção no ouvido externo acontece por causa de umidade e é mais branda.




“Cerca de 70% das crianças manifestam, pelo menos, um episódio de otite até os 5 anos”, explica Daniel Okada, otorrinolaringologista da Sociedade Brasileira de Otologia. O primeiro sintoma é uma dor constante e intermitente que piora quando se comprime o ponto situado logo à frente do pavilhão da orelha. A dor pode irradiar-se para o pescoço ou para a cabeça do mesmo lado do ouvido afetado.



No caso da otite média, boa parte do tratamento é feito com antibióticos. Na otite externa o tratamento é feito com remédios não tao fortes para amenizar os sintomas, geralmente pingando gotas receitadas pelo médico.



PREVENÇÃO
Nos dois primeiros anos de vida, é preciso evitar amamentar quando a criança estiver deitada. Nessa posição é frequente uma pequena quantidade de leite se infiltrar no conduto auditivo, causando inflamação. Manter os filhos longe de pessoas fumantes também evita a ocorrência de problemas no ouvido - e, com certeza, de muitos outros.



Para evitar a otite externa é preciso secar bem os ouvidos depois do banho e de atividades aquáticas. Vale lembrar que esse procedimento deve ser feito com a própria toalha e não com cotonetes ou qualquer outro instrumento que possa empurrar a cera para os tímpanos. “Cera não é sujeira, mas uma proteção que o organismo criou para cuidar do canal auditivo. O próprio ouvido renova essa proteção e coloca o excesso para fora”, completa Daniel Okada.



E, para quem pensa que a utilização de proteção nos ouvidos durante as aulas de natação funciona como mais uma forma de prevenção à otite, o especialista alerta: “O uso dessa proteção não influencia em nada. Serve somente para aqueles que têm doenças crônicas de ouvido ou uma sensibilidade aumentada no contato com água”. Nestes casos, o mais indicado são os protetores de silicone, que se moldam ao canal auditivo e não ficam presos dentro do ouvido, como poderia acontecer com um pedaço de algodão, por exemplo.



EXISTE VACINA?
É possível auxiliar o organismo na luta contra a bactéria hemófilos influenza - uma das principais responsáveis pelo desenvolvimento de infecções de ouvido, nariz e, até mesmo, do sistema respiratório. O calendário de vacinação é composto por vacinas que protegem a criança desta bactéria e, consequentemente, da otite. “Muitas vezes, a aplicação das defesas não evita que as crianças desenvolvam infecções de ouvido, mas diminui as chances destas infecções evoluírem para problemas mais sérios como a meningite”, explica Fernando Pochini Sobrinho, otorrinolaringologista do Hospital São Luiz, em São Paulo.



Na tentativa de tornar essa vacina específica menos dolorida para as crianças, pesquisadores do Nationwide Children’s Hospital de Columbus, em Ohio, desenvolveram uma forma de vacinação cutânea - sem agulhas. Os testes iniciais foram feitos com chinchilas. Durante os experimentos, os cientistas aplicam uma gota da vacina na parte externa da orelha das cobaias e, em seguida, friccionam. As células sob a superfície da pele absorvem a vacina e a transmitem para os órgãos linfóides, que geram uma resposta imune que reduz a presença da ameaça bacteriana no organismo. Apesar de animadora para a população, a pesquisa ainda está em estágio inicial.



“Existem vacinas sublinguais que são vendidas em laboratórios, mas não há uma concordância em relação ao seu uso. Alguns estudiosos acreditam que a saliva degrada o efeito da substância, o que não aconteceria no caso da aplicação cutânea sugerida pelos cientistas de Ohio”, conta Fernando Pochini Sobrinho.





Detalhes sobre a dor de ouvido



- A dor tende a ser maior quando há acúmulo de secreção na parte mais interna;



- A caminho do médico, uma fralda aquecida com ferro de passar pode ser colocada sobre a orelha. O calor age como anti-inflamatório e pode aliviar a dor por algum tempo;



- Nada de azeite aquecido, álcool ou leite materno para tratar uma otite. Isso favorece o acúmulo de secreções e o caso pode ficar mais complexo.



Fonte: José Carlos Burlamaqui, otorrinolaringologista do Hospital Santa Catarina (SP)







quarta-feira, 27 de junho de 2012

RESFRIADO, GRIPE OU ALERGIA?

Atchiiiim! Seu filho espirra e você já se pergunta: será que é gripe? Mas o sintoma também é comum em alergias e resfriados. Como saber a diferença? A gripe é causada pelo vírus influenza A e B, que sofre mutações sazonais. Já o resfriado é causado pelo rinovírus em 70% dos casos. E são mais de 100 tipos, daí a dificuldade de se desenvolver uma vacina. Ambos são bastante contagiosos, sendo transmitidos até por gotículas de saliva. Estudos mostram, porém, que a principal via de transmissão dos vírus do resfriado e da gripe é manual. A criança espirra sobre um brinquedo e, minutos depois, outra toca no lugar e leva a mão ao nariz ou à boca. Contágio feito!




Na grande maioria dos casos, o resfriado afeta nariz, ouvido ou garganta, provocando coriza, irritação das mucosas, tosse, espirros e, às vezes, a criança pode ter febre baixa. Se for gripe, os sintomas costumam ser mais intensos e incluem febre alta, dores musculares, cansaço e dificuldade para respirar, situação em que a criança deve ser levada ao médico assim que possível para verificar se existem outras doenças associadas.


Já as alergias - respostas do organismo a substâncias consideradas alérgenas - muitas vezes se confundem por apresentarem quatro dos principais sintomas de gripes e resfriados: coriza, espirros, prurido (mais ralo e incolor, ao contrário do produzido em casos de gripes e resfriados, mais amarelados ou esverdeados) e obstrução nasal. Ao contrário de gripes e resfriados, são causadas pelo contato direto com a substância que causa a irritação e não causam febre e mal-estar generalizado.



Olavo Mion, otorrinolaringologista da Academia Brasileira de Rinologia (ABR), aponta uma maneira que pode sugerir a hipótese de uma alergia: "A alergia se manifesta toda vez em que a criança entra em contato com o alérgeno que, em casos de rinite alérgica, pode ser ácaro e poeira, pelos de animais, pólen ou fungos. As gripes e resfriados são mais esporádicas e, depois que se manifestam, não costumam acontecer em seguida. Se os sintomas se repetirem diversas vezes em um curto período de tempo, pode ser sinal de reação alérgica”.



Como tratar

O tratamento no caso de gripes e resfriados tem como objetivo aliviar os sintomas, pois em geral a cura é espontânea. Durante o período em que seu filho estiver doente, ele pode perder o apetite. Isso é normal! O importante é mantê-lo hidratado. Ofereça sucos, água, chás. Estimule também a criança a assoar o nariz várias vezes ao dia, e faça lavagem com soro fisiológico. No caso de febre, controle com banhos ou antitérmicos. E lembre-se: nunca use nenhuma medicação no seu filho sem que antes tenha conversado com o médico dele.



No caso de alergias, é necessário procurar um especialista para identificar o causador da irritação e poder, então, eliminá-lo. Além disso, antialérgicos aliviam os sintomas e diminuem o incômodo. “Lavar olhos e nariz com soro fisiológico é uma maneira simples de ajudar no tratamento e na prevenção de alergias”, complementa Mion.


Como prevenir



A proliferação de gripes, resfriados e, principalmente, alergias, estão diretamente relacionadas a qualidade do ar atmosférico. O ar que é mais saudável para o ser humano é limpo, mais quente, mais úmido. Nos dias mais frios, o clima está mais seco e, por isso, mais poluído. Como as vias respiratórias ficam sobrecarregadas – porque o ar que chega ao nariz e aos pulmões estão com uma qualidade pior – o corpo fica mais suscetível a infecções. Abaixo, você confere dicas para prevenir contaminações:



- Evite levar seu filho a locais fechados e com aglomerações, como shoppings e buffets;



- Estimule as crianças a lavar as mãos várias vezes ao dia;



- Aplique soro fisiológico no nariz de seu filho pelo menos 4 vezes ao dia para evitar o ressecamento da mucosa ou o “entupimento” nasal;



- Ofereça bastante líquido às crianças para que elas fiquem hidratadas e possam enfrentar o tempo seco com mais facilidade;



- Mantenha a casa sempre limpa e arejada;



- Se for usar um umidificador, fique atenta e monitore-o para ter certeza de que o local não está ficando, ao contrário do que se quer, úmido demais, favorecendo a proliferação de fungos.



Fugindo da alergia

No período em que a criança estiver gripada, algumas atitudes podem melhorar os sintomas. Essas ações também são aconselháveis para os alérgicos.



- Limpe a casa com pano úmido e aspirador de pó diariamente. As vassouras levantam poeira;



- Troque as roupas de cama da criança duas vezes por semana;



- Retire tapetes, carpetes e bichos de pelúcia do quarto de seu filho;



- Não entulhe coisas em estantes, para evitar o acúmulo de poeira;



- Os pelos dos animais são agentes agressores ao sistema respiratório, principalmente de quem tem asma, rinite ou está gripado. Por isso, antes de adotar um animal de estimação, melhor conversar com o pediatra e, se for o caso, escolher uma raça ou bicho que cause menos alergia.

FONTE: REVISTA CRESCER

quinta-feira, 21 de junho de 2012

SEMÁFORO SONORO

Tem-nos preocupado muito as dificuldades enfrentadas por deficientes em nosso Município. Por isso, apresentamos vários Projetos de Lei visando sanar as dificuldades observadas diariamente ou apresentadas por amigos ao Gabinete. Um destes Projetos torna obrigatória a instalação de semáforos sonoros para deficientes visuais nas principais vias do município, e aos sinais de acesso à Shoppings, prédios públicos, hospitais, escolas, etc. Já utilizado em várias cidades do Brasil e do mundo, o semáforo sonoro confere ao deficiente visual mais independência e segurança. Hoje, para realizar esta atividade tão corriqueira na vida de qualquer pessoa, que é atravessar uma rua, o deficiente visual precisa contar com a ajuda de terceiros, isso quando há pessoas por perto para tal. A manutenção dos direitos de cada cidadão é uma prioridade para nós. E respeitar o direito de ir e vir dos deficientes visuais faz parte disso.


 


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Marcha do Parto em Casa mobilizou mais de 5 mil mulheres em todo o país

Mulheres em diversas cidades do Brasil realizaram no último fim de semana (16 e 17 de junho) uma marcha em defesa do direito da gestante escolher o local do parto. Batizada de Marcha do Parto em Casa, a iniciativa foi organizada após o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) publicar uma nota afirmando que denunciaria o médico-obstetra e professor da Unifesp, Jorge Kuhn, ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp). Em 10 de junho, Kuhn apareceu em uma reportagem do programa Fantástico defendendo a realização do parto no domicílio da gestante, desde que ela esteja saudável e tenha uma gravidez de baixo risco.




A nota da Cremerj foi divulgada na segunda-feira (11). Nela, o órgão se posicionou contra a realização de partos domiciliares, sob a justificativa de que “são muitas as complicações possíveis durante um trabalho de parto” e que elas “demandam atendimento médico imediato, em local equipado e com uma equipe preparada para enfrentá-las”. O Conselho defende que o local adequado para o parto é a maternidade e afirma que o Conselho Federal de Medicina (CFM) acompanha seu posicionamento.



Segundo a obstetra Vera Lúcia Mota, vice-presidente do Cremerj, só é possível afirmar que um parto foi de baixo risco e não apresentou intercorrências 24 horas após o nascimento da criança. “Antes desse período, a mãe e o bebê podem ter problemas, como sangramento, por exemplo”, alerta Mota.



Diante da posição do Conselho, mulheres e entidades de diversos estados do país que defendem o parto em casa começaram a se articular para realizar a marcha em repúdio à decisão do Cremerj. Entre as reivindicações, além da defesa pelo direito à liberdade de escolha do local do parto, estão a melhoria das condições da assistência obstétrica e neonatal no país e a divulgação das altas taxas de cesarianas no Brasil. A Organização Mundial de Saúde recomenda que a taxa de cesáreas represente de 10 a 15% dos partos realizados no país, mas no Brasil essa porcentagem alcançou 52% em 2011.


  Mauro Vieira
Para Vera, esse tipo de movimento faz com que os governantes acreditem que o parto domiciliar seja a solução de todos os problemas e, por isso, desistam de investir em maternidades. Ela contou ainda que uma nova resolução vai punir médicos que se programarem para fazer partos domiciliares caso a gestante ou a criança apresentem algum tipo de problema.



Segundo Daphne Ratner, professora da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília e presidente da ReHuNa (Rede pela Humanização do Parto e do Nascimento), uma das entidades envolvidas na organização da marcha, ao condenar os partos domiciliares o Cremerj está ignorando as pesquisas mais recentes sobre o assunto. Uma delas, publicada em 2009 no International Journal of Obstetrics & Gynaecology, analisou 529.688 partos de baixo risco na Holanda (163 mil feitos no hospital e 321 mil em casa) e concluiu que o parto em casa não está associado à maior mortalidade infantil. “A mensagem da marcha é que nós, mulheres, podemos escolher como queremos o nosso parto. Afinal, o corpo, o filho e o parto são nossos.”



O Cremerj tem opinião oposta sobre os estudos científicos. “As pesquisas foram feitas na Holanda e, infelizmente, não podemos comparar a estrutura de saúde desse país com a do Brasil”, diz Mota. E você? O que acha dessa discussão? Deixe a sua opinião!

FONTE: REVISTA CRESCER

segunda-feira, 18 de junho de 2012

INFECÇÃO URINÁRIA - será que seu filho tem "refluxo do xixi"?

Que mãe ainda não ouviu falar sobre refluxo? Quando a palavra surge em uma conversa, logo vêm à mente o problema do gastroesofágico, no qual o bebê ou a criança apresentam como principal sintoma a regurgitação. Mas um outro tipo de refluxo, bastante comum, mas ainda pouco diagnosticado, também exige a atenção de pais e mães: é o refluxo vésico-ureteral, que também pode ser chamado de refluxo do xixi.




Todos possuímos uma espécie de válvula anatômica que faz com que a urina que vem dos rins, siga pelos ureteres e desemboque na bexiga. Mas, quando esta válvula não funciona direito, o xixi acaba voltando pelo caminho de onde veio, e acaba se depositando nos ureteres e também nos rins, causando o refluxo. Com isso, e com o tempo, as bactérias presentes na urina podem causar o que os médicos chamam de infecções urinárias de repetição. Além da gravidade de cada infecção urinária, está o fato de que, até os 5 anos, essas infecções podem causar cicatrizes nos rins, comprometendo o funcionamento e a anatomia deste órgão de forma irreversível. Por isso, se seu filho tem infecções urinárias com frequência, é importante procurar por um especialista, o nefropediatra (que é o nefrologista infantil), para investigar os motivos.



Muitas vezes, as mães sequer desconfiam da existência do problema, e acabam

achando que as seguidas infecções urinárias podem ser fruto de algum descuido,

ou do fato da criança ainda não conseguir se limpar corretamente, por exemplo.

“Normalmente os diagnósticos de refluxo aparecem em crianças pequenas,

principalmente em meninas, por conta da anatomia feminina, já que nelas a uretra

é mais curta e mais difícil de limpar”, afirma Claudia Leonardi, psicóloga do

Ambulatório de Distúrbios Miccionais da Unifesp. As meninas têm duas vezes mais

chances de ter o problema do que os meninos.



Possíveis causas



O refluxo vésico-ureteral geralmente é um problema congênito (fruto de uma

má-formação), mas pode também ter origem genética e até mesmo ser motivado por

um desfralde precoce. Além disso, o refluxo pode acontecer em apenas um ou nos

dois rins. E o problema pode ter cinco graus: do 1 (refluxo só no ureter)

até o 5 (refluxo até o rim, causando intensa dilatação renal e tortuosidade dos

ureteres).



O refluxo é detectado por um exame chamado uretrocistografia miccional, que é

uma espécie de raio-X com contraste. “Muitas vezes a infecção urinária deixa de

ser diagnosticada ou é tratada como uma virose. Além disso, existe uma certa

resistência ao diagnóstico deste tipo de refluxo por conta da realização da

uretrocistografia, que pode ser um exame desconfortável”, afirma Ana Paula

Brecheret, nefropediatra dos Hospitais Sabará e São Paulo.



Como é o tratamento



Os tratamentos vão desde uma reeducação dos hábitos, ensinando a criança a fazer

uma "forcinha' ao final de cada xixi, uma espécie de "fisioterapia" para

aumentar a força da musculatura, até o uso de antibióticos, em doses reduzidas,

por alguns meses ou anos, a fim de evitar as infecções. “O tratamento do refluxo

deve ser individualizado, e leva-se em consideração o sexo, a idade, o grau de

refluxo, a forma de manifestação, o comprometimento renal no início do

tratamento e a disponibilidade dos pais em realizar um acompanhamento de longo

prazo”, afirma Ana Paula. E, em casos extremos, em que os remédios não conseguem

combater as infecções, e em crianças maiores de 5 anos, pode ser indicada a

cirurgia.



Segundo a psicóloga Claudia, é fundamental envolver a criança no tratamento.

“Mesmo as menores têm boa capacidade em compreender o que está acontecendo e a

participação delas em todo o processo é essencial. Utilizando termos simples e

uma linguagem que elas entendam, tudo fica mais fácil”, explica. O especialista pode também utilizar técnicas de reforço, utilizando tabelas com adesivos, com carinhas alegres quando a criança consegue realizar o que foi solicitado”, diz a psicóloga.



FONTE: Revista Crescer

quinta-feira, 14 de junho de 2012

COMO GARANTIR A SEGURANÇA DO SEU FILHO DE 1 À 4 ANOS

À medida que os filhos crescem, aumentam também os riscos. Isso porque, além de se tornarem mais independentes (nenhuma quer saber de colo depois que aprende a andar!), a curiosidade cresce na mesma proporção.




Segundo dados do Ministério da Saúde, os acidentes fatais mais comuns de 1 a 4 anos, por ordem de incidência, são: quedas, asfixia, sufocação, afogamentos, intoxicações, choques elétricos e traumas. “As quedas correspondem a maioria dos incidentes, não só porque a criança ganha mais autonomia nessa idade”, diz Alessandra Françóia, coordenadora nacional da ONG Criança Segura. “Mas também porque a cabeça continua mais pesada do que o resto do corpo, o que favorece o desequilíbrio.”



Explorar o ambiente faz parte do desenvolvimento na infância. Por isso, para garantir a segurança do seu filho, o lar deve ser adaptado. E os pequenos precisam de supervisão sempre, dentro e fora de casa. Mesmo que seu filho demonstre confiança para andar, correr, brincar, ele ainda não tem noção do perigo. O principal vacilo dos pais é acreditar que os acidentes graves só acontecem nas outras famílias. “Um erro que coloca as crianças em risco”, diz Alessandra.



Para saber como proteger o seu filho, veja o nosso pronto-socorro online, com dicas sobre prevenção e primeiros-socorros:



- Quedas: representam 50% dos acidentes que envolvem crianças, sendo que a maioria acontece em casa;



- Asfixia e sufocação: a desobstrução das vias aéreas é a primeira causa de morte por acidente em crianças de até 1 ano;



- Afogamentos: Os riscos não são apenas para quem tem piscina em casa ou está passando férias na praia. As crianças, principalmente os menores de 2 anos, também podem se afogar na banheira, no vaso sanitário, em cisternas ou mesmo num balde cheio d’água.



- Intoxicações: aproximadamente 26 mil crianças são vitimas de envenenamento no Brasil todos os anos. Dessas, cerca de 1200 vão parar no hospital e 75 morrem. Medicamentos são os campeões dos acidentes.



- Choques elétricos: A principal medida é usar protetores de tomadas nos primeiros anos de vida da criança. Mas brincadeiras ao ar livre, como empinar pipas ou tomar banho de chuva, também oferecem riscos.



- Traumas: A maioria das quedas, felizmente, deixa apenas roxos e arranhões. Mas é preciso ficar atento a alguns sintomas. Inchaço, dor intensa e limitação dos movimentos podem indicar algo mais grave.



quarta-feira, 13 de junho de 2012

Gagueira - quando deve-se buscar tratamento

Cada criança tem seu tempo para desenvolver a fala. E, em média aos 3 anos, ela já conversa sem grandes problemas de vocabulário. Mas há aquelas que por volta dessa mesma idade apresentam distúrbio de fluência, com repetições (ca-casa), alongamentos (sssssapo) ou bloqueios de sons ou sílabas - é a gagueira, também chamada de disfluência fisiológica. Nesta fase, é comum que os pensamentos sejam mais rápidos do que a capacidade de falar, por isso a criança repete sílabas e palavras.







A tendência é que esse desvio desapareça até os 5 anos, mas você pode ajudar. Ouça seu filho com calma e paciência, sem chamar a atenção para este comportamento ou pedir para ele falar mais devagar - isso só vai fazer com que ele se senta inadequado e ache que está com algum problema. Só é caso de tratamento se a criança ainda gaguejar com cerca de 5 anos, quando é preciso fazer terapia com um fonoaudiólogo especializado no assunto.

 


Diagnóstico e tratamento






A gagueira é um distúrbio com base neurológica. Ou seja, o cérebro tem dificuldade de controlar os movimentos automáticos da fala espontânea. “Ela é involuntária. A pessoa não gagueja porque quer ou porque não tem força de vontade para controlar sua fala”, diz Ignês Maia Ribeiro, fonoaudióloga e presidente do Instituto Brasileiro de Fluência (IBF). E há influência da genética. Cerca de 55% das pessoas que gaguejam têm alguém da família com gagueira. Porém, mesmo com essa herança ela pode ou não se manifestar.




Com diagnóstico muitas vezes negligenciado, segundo a especialista, há pais que não tomam nenhuma atitude quando percebem que o filho é gago, por achar que o problema vai se resolver com o tempo, ou ainda pressionam a criança para que fale sem gaguejar. Isso pode piorar a situação. Há mitos que precisam ser derrubados: insegurança, timidez, nervosismo ou ansiedade não causam gagueira.






Identificar quando o filho tem problema de fala é fácil. “Repetições, alongamentos e bloqueios são perceptíveis, principalmente se vêm acompanhados de falta de sincronia com a respiração, ou com movimentos faciais que mostrem esforço na produção dos sons da fala”, diz Ignês.






De acordo com a fonoaudióloga, tratar a gagueira assim que a criança começa a apresentar o distúrbio permite 98% a 100% de recuperação. Procurar o quanto antes um profissional especializado em distúrbios da fluência, que vai traçar o tratamento dependendo de cada caso, evita que a criança tenha de enfrentar o preconceito que existe até hoje.



terça-feira, 12 de junho de 2012

TESTE DO PEZINHO

Sabe aquela picadinha no pé do seu filho assim que ele nasce? É o teste do pezinho. Segundo dados divulgados no último dia 6 pelo Ministério da Saúde, todos os estados brasileiros contam com postos de coleta de sangue para realização do teste. Em oito anos, foram realizados pelo SUS mais de 19 milhões de exames.


O Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), que realiza o teste do pezinho, alcançou 83% de cobertura entre as crianças que nasceram no ano passado. Em 2000, o índice de cobertura nacional era de 56%.

Mas você sabe por que esse exame é indispensável? Vamos explicar:

O teste básico é obrigatório e gratuito no Brasil desde 1992. Ele engloba as doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística.

Na rede privada, a maioria das maternidades oferece o teste do pezinho ampliado (chamado de mais ou super), que pode contemplar entre 10 e 46 doenças, entre elas infecções congênitas e toxoplasmose congênita. Há ainda o teste personalizado, realizado de acordo com a orientação do médico e a necessidade do paciente. Em algumas maternidades, o exame é gratuito, em outras, chega a custar até R$ 325, segundo a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), que introduziu o exame no país em 1976.
Em nota, o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, diz que o teste do pezinho é uma ação preventiva que permite fazer o diagnóstico de algumas doenças a tempo de interferir na evolução delas por meio do tratamento específico.
Como é feito

Para o teste, é coletada uma amostra de sangue do calcanhar do bebê, daí o nome popular para essa triagem neonatal, e colocada num papel tipo mata-borrão para então ser encaminhado ao laboratório. Esse procedimento deve ser feito até 48 horas depois do nascimento, desde que o bebê tenha mamado. “Prematuros, porém, devem voltar ao hospital após 30 dias para uma nova etapa de exames”, diz Renato Kfouri, neonatologista e presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM).

O resultado pode demorar até 30 dias, e é fundamental que os pais se informem no hospital como devem fazer para obter o resultado. Caso haja alguma alteração, será solicitada uma nova coleta de sangue. “O que pode acontecer, por exemplo, é o primeiro teste indicar um resultado falso positivo e, no segundo, dar tudo normal”, diz Renato.
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Não é só no pezinho...

Esse teste á uma coleta de sangue, por isso pode ser feita em outras partes do corpo, como no braço. O exame ganhou este nome porque, nos primeiros programas de triagem neonatal, a coleta era feita na parte lateral do pé do bebê, que é mais irrigada e dói menos.

As doenças diagnosticadas na versão básica do teste

Fenilcetonúria (PKU)

Causada pela deficiência no metabolismo do aminoácido fenilalanina. O acúmulo no organismo pode causar deficiência mental.

Frequência: 1 para cada 15 mil nascidos vivos

Hipotireoidismo Congênito (TSH T4)

Causada insuficiência do hormônio da tireoide. A falta de tiroxina pode causar retardo mental e comprometimento do desenvolvimento físico

Frequência: 1 para cada 4 mil nascidos vivos

Anemia Falciforme e outras hemoglobinopatias

Alteração da hemoglobina que dificulta a circulação, podendo afetar quase todos os órgãos. Pode causar anemia, atraso no crescimento e dores e infecções generalizadas. É incurável.

Frequência: 1 para cada 400/1.000 nascidos vivos
Fibrose Cística (IRT)

Ocorre aumento da viscosidades das secreções, propiciando as infecções respiratórias e gastrointestinais. Ataca pulmões e pâncreas. É incurável.

Frequência: 1 para cada 2.500 (brancos)/17 mil (negros)/90 mil (amarelos)



Dados: APAE SP



segunda-feira, 11 de junho de 2012

Tapete de Corpus Christi em São Gonçalo - O MAIOR DA AMÉRICA LATINA.

No dia 7 de junho foi comemorado o Feriado Católico de Cosrpus Christi em todo o mundo, onde os fiéis confeccionam tapetes de sal para celebrar a presença de Jesus Crsito na Eucaristia.
Em São Gonçalo, o maior tapete da América Latina foi construído na noite de quarta-feira. Por volta das 22h, os 241 tapetes começaram a ser montados na principal via da cidade, a Rua Dr. Feliciano Sodré. Para completar toda a extensão do tapete, cerca de 1,5 km, foram utilizados 200 sacos de serragem de 100 litros e inúmeros tubos de tinta xadrez, além de 50 toneladas de sal. Cada parte do tapete exigiu a atenção de aproximadamente 15 pessoas, em um total de três a quatro horas.
Abaixo algumas imagens dos tapetes e da Procissão, realizada após missa celebrada pelo Arcebispo de Niterói, Dom José.