Maria Félix, presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Cantagalo e Parque da Colina (Amacap), diz que a organização trabalha na conscientização da população. A comunidade é uma das que apresentam o tipo 4 da doença. “Nas reuniões são passados os perigos da dengue, mas parece que as pessoas não acreditam que possa acontecer com elas. Aqui é uma área que tem que ter cuidado, tem gente que armazena água de forma inadequada e acaba gerando um criadouro de mosquito da dengue”, comenta.
Quando há casos suspeitos ou confirmados, o Posto de Saúde informa o endereço para a setor de zoonoses e é realizado o chamado “isolamento” da área, onde o órgão passa produtos para eliminar os mosquitos das proximidades da casa. O supervisor de zoonoses, Décio Paes, destaca a importância do trabalho preventivo nas ruas. “O agente setorizado é bom porque os moradores passam a conhecer o agente e se sentem mais seguros para abrir suas casas”. Os moradores de Niterói estão alertas sobre a doença. “Eu procuro ficar sempre de olho em focos do mosquito, até porque com criança em casa é complicado. Aqui ninguém teve dengue, mas eu sempre retiro o excesso de água dos vasos de plantas.”, diz Suellen Prinet, 28 anos, representante de vendas.
De acordo com a Prefeitura de Niterói, por meio da Coordenação de Vigilância em Saúde (COVIG), da Fundação Municipal de Saúde (FMS), até o dia 21 de março, foram notificados 949 casos suspeitos de dengue em Niterói.
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