À medida que os filhos crescem, aumentam também os riscos. Isso porque, além de se tornarem mais independentes (nenhuma quer saber de colo depois que aprende a andar!), a curiosidade cresce na mesma proporção.
Segundo dados do Ministério da Saúde, os acidentes fatais mais comuns de 1 a 4 anos, por ordem de incidência, são: quedas, asfixia, sufocação, afogamentos, intoxicações, choques elétricos e traumas. “As quedas correspondem a maioria dos incidentes, não só porque a criança ganha mais autonomia nessa idade”, diz Alessandra Françóia, coordenadora nacional da ONG Criança Segura. “Mas também porque a cabeça continua mais pesada do que o resto do corpo, o que favorece o desequilíbrio.”
Explorar o ambiente faz parte do desenvolvimento na infância. Por isso, para garantir a segurança do seu filho, o lar deve ser adaptado. E os pequenos precisam de supervisão sempre, dentro e fora de casa. Mesmo que seu filho demonstre confiança para andar, correr, brincar, ele ainda não tem noção do perigo. O principal vacilo dos pais é acreditar que os acidentes graves só acontecem nas outras famílias. “Um erro que coloca as crianças em risco”, diz Alessandra.
Para saber como proteger o seu filho, veja o nosso pronto-socorro online, com dicas sobre prevenção e primeiros-socorros:
- Quedas: representam 50% dos acidentes que envolvem crianças, sendo que a maioria acontece em casa;
- Asfixia e sufocação: a desobstrução das vias aéreas é a primeira causa de morte por acidente em crianças de até 1 ano;
- Afogamentos: Os riscos não são apenas para quem tem piscina em casa ou está passando férias na praia. As crianças, principalmente os menores de 2 anos, também podem se afogar na banheira, no vaso sanitário, em cisternas ou mesmo num balde cheio d’água.
- Intoxicações: aproximadamente 26 mil crianças são vitimas de envenenamento no Brasil todos os anos. Dessas, cerca de 1200 vão parar no hospital e 75 morrem. Medicamentos são os campeões dos acidentes.
- Choques elétricos: A principal medida é usar protetores de tomadas nos primeiros anos de vida da criança. Mas brincadeiras ao ar livre, como empinar pipas ou tomar banho de chuva, também oferecem riscos.
- Traumas: A maioria das quedas, felizmente, deixa apenas roxos e arranhões. Mas é preciso ficar atento a alguns sintomas. Inchaço, dor intensa e limitação dos movimentos podem indicar algo mais grave.
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